A defesa da advogada solicitou o adiamento devido à ausência de testemunhas essenciais no caso do assassinato
Gabriel Nubile Publicado em 16/06/2025, às 10h49
Quase seis anos após o assassinato do fiscal de renda Sérgio Armando Gomes Ferreira, em Santos, o julgamento da advogada Luciana Mauá de Almeida Marnoto, investigada por envolvimento no caso, foi adiado. Ela e Gabriel Marraccini Henrique Lopes, também réu no processo, seriam julgados no dia 11 de junho, mas a sessão foi suspensa a pedido da defesa da advogada e ainda não há uma nova data definida. Luciana continua respondendo ao processo em liberdade.
O crime ocorreu em 14 de novembro de 2019, no bairro Embaré, em Santos. Luciana, que mantinha um relacionamento de três anos com a vítima, chegou à casa de Sérgio com seu filho, Guilherme Marnoto de Alvarenga, então com 18 anos, e o encontrou morto a facadas.
A investigação e o envolvimento dos réus
Inicialmente, Guilherme confessou ter matado Sérgio, mas isentou tanto a mãe quanto o amigo Gabriel da participação no crime. No entanto, a Polícia Civil, após pouco mais de dois meses de investigação e uma reconstituição detalhada, chegou a uma conclusão diferente. As autoridades apontaram que Luciana pode ter induzido o filho a cometer o assassinato, visando receber a aposentadoria da vítima. A corporação também indicou que Luciana teria feito saques com o cartão do companheiro, em conspiração com o filho. A hipótese de a advogada estar na cena do crime, porém, foi descartada.
Com relação à participação de Gabriel Marraccini Henrique Lopes, as provas anexadas ao processo incluem filmagens que mostram ele e Guilherme correndo em direção a um carro estacionado nas proximidades do local do crime, ambos usando capuzes. Os dois também foram vistos juntos em um restaurante, o que reforçou a ligação entre eles.
Guilherme Marnoto de Alvarenga foi condenado a 16 anos de prisão em abril de 2023, mas o processo continua em fase de recurso. Luciana teve sua prisão preventiva revogada em janeiro de 2020, e Gabriel, em setembro do mesmo ano, e ambos aguardam o novo agendamento do júri para serem julgados por seu suposto envolvimento no homicídio. O adiamento solicitado pela defesa de Luciana se deu pela ausência de testemunhas cruciais para o caso.
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