Vanessa e seus cinco filhos perderam quase tudo em um incêndio que atingiu sua casa enquanto dormiam
Gabriel Nubile Publicado em 16/06/2025, às 10h05
Uma família em Itanhaémperdeu quase tudo em um incêndio que atingiu a casa onde moravam enquanto dormiam. Vanessa Francisco Alves, de 38 anos, morava no imóvel alugado com seus cinco filhos há cerca de um ano e, após o incidente, precisou se abrigar na casa de uma amiga. A ocorrência aconteceu na última segunda-feira (09), no bairro Nossa Senhora do Sion, e deixou a família em uma situação de extrema vulnerabilidade.
"Perdi tudo que eu tinha, minhas coisas da sala, cozinha e dos quartos das crianças”, desabafou Vanessa. A dona de casa relatou que foi acordada pelo forte cheiro de fumaça e o calor intenso provocados pelas chamas.
O incêndio e a luta por recomeço
"Estava todo mundo dormindo. Eu senti aquele calor e o fedor da fumaça e acordei. Eu abri a porta, ainda me queimei, e as crianças estavam gritando. Eu só tive tempo de passar as crianças para o lado de fora”, relembrou Vanessa sobre os momentos aterrorizantes do incêndio. Ela conta que, por sorte, o único cômodo que não foi completamente destruído pelo fogo foi o próprio quarto, graças à ação rápida de um vizinho que acionou o Corpo de Bombeiros. “Senão, tinha pegado fogo em tudo, tinha acabado com a estrutura da casa”, afirmou.
A Polícia Civil realizou uma perícia no local, mas, segundo Vanessa, não conseguiu apontar a causa do incêndio. Apesar da perda material e do trauma, a proprietária do imóvel alugado exigiu que a casa fosse devolvida "da maneira que foi entregue". Vanessa lamentou a situação, destacando sua dificuldade em pagar o aluguel e a perda total de seus pertences. “Assim como ela teve danos, eu também tive. Eu perdi tudo que eu tinha”, reforçou.
Além de tudo, a proprietária do imóvel ainda registrou um boletim de ocorrência contra Vanessa. Diante disso, a mulher buscou auxílio na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itanhaém, que solicitou documentos pessoais dela e dos filhos para providenciar a defesa, com prazo de entrega até o dia 23.
A situação também afetou a vida escolar dos filhos. Vanessa precisou alterar a matrícula das crianças nas redes municipais e estaduais de ensino, mas, até o momento, só conseguiu vagas para dois deles. "Agora está todo mundo fora. Sem material, sem mochila. Nesse frio que está fazendo, sem roupa de frio”, concluiu, revelando os desafios diários que a família enfrenta após a tragédia.
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