A cidade de São Vicente está implantando contraceptivos em jovens de 15 e 17 anos
Maria Clara Campanini Publicado em 01/11/2024, às 12h23
A Prefeitura de São Vicente, localizada no litoral de São Paulo, anunciou a abertura das inscrições para o segundo Mutirão do Implanon, destinado a adolescentes entre 15 e 17 anos. A iniciativa, que inicia suas inscrições nesta sexta-feira (1º), visa beneficiar 200 jovens com o implante contraceptivo subcutâneo conhecido como implanon.
O evento será realizado em duas etapas nas unidades de saúde da mulher, tanto na região Insular quanto na Área Continental. Além do procedimento de inserção do contraceptivo, a programação inclui atividades educativas como rodas de conversa e palestras sobre a prevenção da gravidez na adolescência.
Para participar, as interessadas devem residir em São Vicente e estar matriculadas em escolas públicas. O processo de inscrição é feito através de um formulário online. Após o cadastro, representantes da Diretoria de Saúde da Mulher entrarão em contato para agendar o procedimento.
No cronograma do mutirão, a primeira fase acontece em 23 de novembro na Unidade de Saúde da Mulher localizada na Avenida Antônio Emmerich, no bairro Vila Mello, atendendo a 100 adolescentes. A segunda etapa está programada para 30 de novembro na unidade situada na Rua Salvador, no bairro Vila Ponte Nova, também contemplando 100 participantes.
Durante os dias de atendimento, além da inserção do implanon, serão oferecidas aulas explicativas e oficinas sobre métodos contraceptivos e a importância da prevenção contra gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
O implanon é considerado um método anticoncepcional altamente eficaz. Ele consiste em um pequeno bastão subcutâneo que libera o hormônio sintético etonogestrel no organismo, atuando para inibir a ovulação e aumentar a densidade do muco cervical. Este método reversível tem uma duração efetiva de até três anos.
Conforme informado pela prefeitura, além dos mutirões, há um protocolo contínuo que disponibiliza o contraceptivo para grupos específicos: adolescentes que já são mães, mulheres em situação de rua, portadoras de HIV e profissionais do sexo.
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