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Corpo de PM desaparecido é encontrado em estado deplorável no Guarujá

Luca foi visto pela última vez perto de um ponto de tráfico de drogas

Corpo de PM desaparecido é encontrado em estado deplorável no Guarujá - Imagem: Reprodução Facebook/G1
Corpo de PM desaparecido é encontrado em estado deplorável no Guarujá - Imagem: Reprodução Facebook/G1

Manoela Cardozo Publicado em 21/05/2024, às 10h46


O corpo do policial militar Luca Romano Angerami, de 21 anos, que estava desaparecido há mais de um mês, foi encontrado na última segunda-feira (20) em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Conforme informações do G1, a informação foi confirmada pelo Delegado Seccional de Santos, Rubens Eduardo Barazal Teixeira. Luca foi visto pela última vez perto de um ponto de tráfico de drogas em Guarujá.

Desde o início das buscas até o dia 14 de maio, oito corpos foram encontrados e nove homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime. O corpo do PM foi encontrado enrolado em uma lona no topo de um morro na região da Vila Baiana. Os policiais dos 1º e 5º Distritos Policiais de Santos caminharam durante duas horas para chegar ao local.

A identificação do corpo foi feita através das tatuagens de Luca, pois ele não estava em estado avançado de decomposição. Exames do Instituto Médico Legal (IML) auxiliarão a Polícia Civil a determinar a causa e o momento da morte do PM.

Luca foi visto pela última vez na madrugada do dia 14 de abril em uma adega na comunidade Santo Antônio, acompanhado de dois amigos. Câmeras de monitoramento registraram o agente sendo acompanhado por um homem até a biqueira onde foi visto pela última vez. O homem foi preso no dia 19 de abril.

As imagens mostram Luca chegando a uma rua na comunidade às 6h41 em um carro prata, semelhante ao seu, que foi encontrado abandonado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Ele vestia uma camiseta preta e calça jeans, como na adega, e estava sendo acompanhado por outro homem de bermuda branca e camiseta vermelha. Ambos entraram em uma rua e não foram mais vistos.

Na noite do dia 14 de abril, o mesmo dia do desaparecimento, Edivaldo Aragão, de 36 anos, foi preso por suspeita de envolvimento no suposto assassinato de Luca. Ele foi abordado por policiais militares na Rua das Magnólias, próximo à adega.

No entanto, a Polícia Civil descartou a participação de Aragão nas investigações, entendendo que ele não teve envolvimento direto e que confessou sob mando de uma organização criminosa, sendo indiciado apenas por obstrução à justiça.