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Caso de PM desaparecido em Guarujá completa um mês; veja informações

O PM teria saído de uma adega na comunidade Santo Antônio

Os agentes permanecem em campo para prender os autores do crime - Imagem: Twitter/cidadealerta
Os agentes permanecem em campo para prender os autores do crime - Imagem: Twitter/cidadealerta

Redação Publicado em 14/05/2024, às 10h31


O PM Luca Romano Angerami, de 21 anos, está desaparecido há exatamente um mês (14/04) em Guarujá, no litoral de São Paulo. O soldado foi sido visto pela última vez perto de um ponto de tráfico de drogas.

Desde o início das buscas pelo agente, oito corpos foram encontrados e nove homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime.

Os agentes permanecem em campo para identificar e prender os autores do crime e dar um desfecho ao ocorrido, embora o caso já seja tratado como homicídio pela Polícia Civil.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) declara que oito corpos e outros dois oconjuntos de vestígios genéticos foram encontrados nas buscas pelo PM. No dia 16 de abril, as polícias Civil e Militar receberam denúncias de que Luca havia sido morto e deixado na comunidade Pantanal, em Guarujá.

Ao chegar no local, os agentes encontraram um corpo em uma cova rasa e com roupas semelhantes às usadas pelo PM no dia em que ele sumiu. O cadáver estava em uma área de mata, mas de acordo com a polícia, não era de Luca.

No dia 22 de abril, os agentes encontraram duas ossadas humanas na comunidade Vila Baiana. Em 24 de abril, em torno de 16h, a PM localizou mais três corpos enterrados no mesmo local. Dois dos corpos encontrados já eram considerados ossadas, enquanto o terceiro estava em estado de decomposição.

Já no dia 30 de abril, policiais civis encontraram uma cova com vestígios de um cadáver na Rua Argentina, no bairro Jardim Vitória.

O delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, afirmou que o soldado da PM Luca Romano Angerami “foi executado covardemente por criminosos".

Apesar da morte não ser confirmada oficialmente pela SSP-SP, durante entrevista à Tv Tribuna, o delegado declarou:

“Ele foi executado covardemente por criminosos, integrantes do PCC [organização criminosa], que atuam na região no tráfico de drogas, e mataram o policial. E decidiram matar esse policial pelo simples fato de ele ser policial. Então, um ato covarde desses criminosos”, citou.