18,6 milhões de brasileiras foram vítimas de algum tipo de agressão em 2022
Karina Faleiros Publicado em 02/10/2023, às 11h17
Pensando na defesa de mulheres com deficiências físicas e auditivas, a Prefeitura de Santos criou o curso de defesa pessoal feminina “Eu me Defendo”; a última edição ocorreu neste sábado (30), na Arena Santos.
“Nós ensinamos algumas técnicas básicas para que elas tenham a oportunidade de se proteger durante uma situação de agressão ou ameaça. O que fazemos é mostrar o que se pode fazer quando se tem o treinamento correto”, explica o professor de caratê Fábio Abreu, da Secretaria Municipal de Esportes (Semes), que conduziu o encontro. “O objetivo é conscientizá-las da importância de praticas alguma arte marcial como forma de autodefesa”.
Segundo a prefeitura, o profissional ensina na prática maneiras de as mulheres se protegerem dos ataques considerados mais comuns. As alunas interagem entre si, sempre com uma delas fazendo o papel do agressor, enquanto a outra fica na posição da vítima, que tentará anular a investida. São utilizadas técnicas de várias artes marciais, como caratê, referências do muay thai, judô, jiu-jítsu e taekwondo.
Armas Naturais
Como abordagem, são ensinadas técnicas evasivas, como saídas de diversos tipos de agarramento e imobilizações, de projeção ao solo e, ainda, as contundentes, com a utilização das armas naturais do corpo humano. A atividade é uma iniciativa das coordenadorias de Políticas para a Mulher (Comulher) e de Defesa de Políticas para Pessoa com Deficiência (Codep), ambas ligadas à Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos (Semulher).
Roseli Madeira Fontes é cadeirante e participou da ação pela terceira vez. “Eu já faço capoeira, então é uma complementação”, disse. “Espero nunca ter que usar, mas aprendizado nunca é demais”, finalizou.
A coordenadora de Políticas para Pessoas com Deficiência da Prefeitura de Santos, Cristiane Zamari, explica que a atividade integrou o pacote de ações do Mês Oficial de Inclusão Social das Pessoas com Deficiência (setembro): “As mulheres deficientes são duplamente vulneráveis, conforme convenção da ONU (Organização das Nações Unidas). Queremos conscientizá-las de que elas também têm condições e habilidades para se defender.”
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