Dos sete passageiros somente Aline e Beatriz morreram no naufrágio; as duas estavam desaparecidas desde de domingo (29)
Maria Clara Campanini Publicado em 04/10/2024, às 12h47
Uma tragédia marítima marcou a cidade de São Vicente, no litoral paulista, com o naufrágio de uma embarcação que vitimou duas pessoas. Entre as vítimas fatais está Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, cujo corpo foi encontrado na sexta-feira (4). Aline estava desaparecida desde o incidente ocorrido no último domingo (29), que também resultou na morte de Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos. As buscas, conduzidas por equipes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), foram intensas e envolveram a região conhecida como Garganta do Diabo.
O acidente ocorreu durante a noite, quando um grupo que participava de uma festa em uma lancha tentava retornar à terra firme em um barco menor. A embarcação, que transportava sete pessoas, submergiu rapidamente, mas cinco ocupantes conseguiram ser resgatados com vida. Os sobreviventes incluem Vanessa Audrey da Silva, Camila Alves de Carvalho, Daniel Gonçalves Ferreira, Gabriela Santos Lima e Natan Cardoso Soares da Silva.
As operações de busca e resgate mobilizaram tanto o Corpo de Bombeiros quanto a Marinha do Brasil, que forneceu apoio logístico com o envio de uma embarcação adicional. O resgate do corpo de Aline ocorreu nas proximidades das praias do Parque Xixová, em uma área de difícil acesso. Após a localização, os familiares realizaram o reconhecimento oficial.
Aline Moreira era residente em São Paulo e viajou para participar do evento com duas amigas. Em depoimento ao g1, seu irmão Anderson Carlos Moreira de Amorim revelou que ela não sabia nadar. Mãe de um jovem de 17 anos, Aline tinha compartilhado momentos da festa em suas redes sociais antes do trágico desfecho.
As autoridades já iniciaram uma investigação para apurar as causas do naufrágio e determinar eventuais responsabilidades. Em comunicado oficial, a Marinha ressaltou que não houve qualquer registro de poluição hídrica resultante do afundamento.
A região da Garganta do Diabo é conhecida por suas fortes correntezas e atrai surfistas em busca de boas ondas. Historicamente, acredita-se que a área tenha sido parte do trajeto das caravelas de Martim Afonso durante a fundação da Vila de São Vicente. Esta característica geográfica complexa pode ter contribuído para as dificuldades enfrentadas pela embarcação naufragada.
O acidente lança luz sobre os riscos associados às navegações recreativas em áreas conhecidas por condições marítimas adversas e destaca a necessidade de medidas preventivas para garantir a segurança dos passageiros. As investigações seguirão para elucidar os detalhes deste lamentável acontecimento que chocou a comunidade local e trouxe à tona questões sobre segurança aquática.
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