Maria Eduarda, de 25 anos, foi atingida por disparo acidental; família questiona versão dos fatos
Maria Clara Campanini Publicado em 30/10/2024, às 12h04
No último dia 20 de outubro, um trágico incidente resultou na morte de Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, em Guarujá, litoral de São Paulo. A jovem foi atingida por um disparo acidental efetuado por uma amiga de 24 anos, que manuseava uma pistola pertencente a um policial militar fora de serviço. O caso ocorreu em um apartamento alugado por um grupo de amigos no bairro da Enseada.
Segundo o boletim de ocorrência, o disparo aconteceu quando a amiga tentava entregar a arma para Maria Eduarda, mas a versão dos fatos ainda gera dúvidas entre os envolvidos. A mãe da vítima, Rose Fardelone, expressou descrença na tese de acidente e clama por uma investigação rigorosa das autoridades competentes. Ela questiona a liberdade provisória concedida à autora do disparo após pagamento de fiança e afirma que muitas circunstâncias ainda necessitam de esclarecimento.
Relatos colhidos pela polícia apresentam divergências. A jovem que efetuou o disparo afirmou em depoimento não saber que a arma estava carregada e alegou curiosidade ao ver o PM manuseá-la. Já o policial negou ter entregue a pistola à amiga, afirmando tê-la deixado sobre o sofá enquanto calçava os sapatos.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Maria Eduarda não resistiu ao ferimento causado pelo tiro na face. O caso foi registrado como homicídio culposo — sem intenção de matar — e porte ilegal de arma. O PM envolvido foi detido e encaminhado ao Presídio Romão Gomes, enquanto a jovem pagou fiança e responderá em liberdade.
A tragédia abalou profundamente a família da vítima. Descrita pela mãe como uma pessoa alegre e avessa a preconceitos, Maria Eduarda era estudante de gastronomia e deixa um filho pequeno, prestes a completar dois anos. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que as investigações estão em andamento para esclarecer os detalhes do ocorrido.
Este caso levanta questões sobre o manejo seguro de armas e as responsabilidades envolvidas no empréstimo e uso delas por pessoas não autorizadas. A busca por justiça continua enquanto as autoridades trabalham para elucidar os fatos que culminaram na morte precoce da jovem.
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