Mãe de Brenda revelou que a jovem havia expressado preocupações sobre sua segurança antes de ser assassinada, levantando questões sobre violência doméstica
Alanis Ribeiro Publicado em 28/01/2025, às 12h48
Bruno dos Santos Campos, ex-companheiro e apontado como principal suspeito pela morte da empresária Brenda Bulhões, no dia 25 de novembro de 2024, em Guarujá, foi transferido de Mato Grosso do Sul para a delegacia de Guarujá na segunda-feira (27), por meio de um voo policial.
Conforme informações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, um homem foi detido na linha internacional entre o Brasil e o Paraguai.
A vítima foi assassinada no bairro Paecará em novembro de 2024, poucos dias antes de completar 27 anos. Um vídeo de câmeras de segurança registrou o momento em que ela foi baleada enquanto estacionava sua motocicleta em frente ao salão de beleza que possuía.
Bruno dos Santos foi encontrado e preso na cidade de Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, enquanto tentava escapar das autoridades. A ação que levou à sua captura contou com a colaboração do Departamento de Investigação da Polícia Nacional do Paraguai.
Previsões trágicas
Em um relato à imprensa, a mãe da vítima, Elisangela da Silva, revelou que Brenda havia manifestado preocupações sobre sua segurança dias antes de seu assassinato. Segundo Elisangela, a jovem expressou temores relacionados a ameaças feitas pelo ex-companheiro. Brenda deixou uma filha de apenas 9 anos.
Após o pedido de prisão contra Bruno ser divulgado pela Polícia Civil, amigos e familiares mobilizaram esforços para encontrar seu paradeiro.
Relembre o crime
A morte de Brenda Bulhões ocorreu na Rua Pará, no bairro Paecará, por volta das 8h20 do dia 29 de novembro de 2024. As imagens da cena mostram o momento em que ela estaciona sua motocicleta e logo depois é abordada por um homem com capacete que dispara contra ela e foge rapidamente. A ação durou menos de um minuto.
A prefeitura informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e tentou reanimar Brenda, mas as manobras foram em vão e sua morte foi confirmada no local.
O caso continua a repercutir nas redes sociais e entre a comunidade local, levantando discussões sobre violência contra a mulher e segurança pública.
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