Saúde

Fevereiro roxo e doença de alzheimer: pesquisadores buscam formas de melhorar a qualidade de vida dos pacientes

Treino cognitivo associado com a neuromodulação tem apresentado resultados promissores

Mais de 17 milhões de pessoas sofrem com a doença de Alzheimer - Imagem: Divulgação
Mais de 17 milhões de pessoas sofrem com a doença de Alzheimer - Imagem: Divulgação

Redação Publicado em 28/02/2024, às 11h10


No mês de fevereiro é comemorado o Fevereiro Roxo, mês de conscientização das doenças crônicas: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. A iniciativa do governo federal tem como lema: “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

O transtorno impacta certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas sofrem com a doença de Alzheimer que ainda é um mistério para cientistas que estão sempre estudando novas formas de tratamento para os pacientes da doença neurodegenerativa.

Neuromodulação, EMT e Alzheimer

Uma técnica que vem trazendo resultados promissores é a neuromodulação não-invasiva feita principalmente a partir de duas técnicas : (1) estimulação magnética transcraniana (EMT) e (2) a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) , ambas têm o potencial de modular a atividade cerebral, potencializando processos de neuroplasticidade. As técnicas também podem ser usadas no tratamento de AVC e doença de Parkinson. O foco das técnicas é a regressão dos sintomas e uma maior qualidade de vida para os pacientes.

Segundo a pesquisa “Impacto da intervenção de estimulação transcraniana por corrente contínua duas vezes ao dia na função cognitiva e na plasticidade do córtex motor em pacientes com doença de Alzheimer” Li, Xingxing et al. (2023) publicada na revista científica General Psychiatry, os estímulos da neuromodulação podem aprimorar as funções cognitivas de pacientes com a doença de Alzheimer, especialmente no domínio da memória (recordação de palavras, instruções de teste e reconhecimento de palavras).

Segundo a pesquisadora do Grupo de estudos dos distúrbios do movimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Dra Carolina Souza a técnica visa induz o cérebro a fazer novas e mais satisfatórias conexões: "Esse equipamento tem a capacidade de modular a atividade cerebral, ele induz uma corrente elétrica que ajuda a modular a atividade cerebral, isso favorece a recuperação de funções em decorrência de doenças, auxiliando na recuperação”, afirma a fisioterapeuta especializada em neuromodulação.

Serviço:

Instagram da Dra Carolina: https://www.instagram.com/dracarolsouza/
Intagram da clínica: https://www.instagram.com/neuromodulacao_/
Site da clínica: https://reabilitarclinica.com/