Eduardo Rodrigues foi morto pela mulher em Guarujá após discussão
Maria Clara Campanini Publicado em 03/10/2024, às 15h54
Entre 2009 e 2012, a cidade de Santos foi palco de incidentes violentos envolvendo Eduardo Rodrigues, um homem que acumulou um histórico preocupante de agressões e tentativas de homicídio. Este cenário culminou recentemente em um desfecho trágico em Guarujá (SP), onde Rodrigues perdeu a vida após uma briga com sua companheira.
Rodrigues, de 41 anos, tornou-se conhecido das autoridades locais após uma série de atos violentos. Em 2009, ele esfaqueou um homem no peito durante uma discussão acalorada. Anos depois, em 2012, protagonizou outro episódio perturbador ao invadir a residência de duas mulheres em Santos, ameaçando-as com uma faca. Notavelmente, uma das vítimas estava grávida de cinco meses à época
O último incidente ocorreu na segunda-feira (30), na casa da companheira de Rodrigues, com quem ele mantinha um relacionamento há seis meses. De acordo com o depoimento da mulher à polícia, a discussão entre o casal começou após ambos consumirem bebidas alcoólicas durante um churrasco com amigos. O que começou como uma briga por ciúmes rapidamente se transformou em violência física. A mulher relatou ter sido agredida com um soco no queixo antes de Rodrigues avançar contra ela com uma faca.
Em um ato de autodefesa, a mulher utilizou uma grelha de churrasqueira para repelir o ataque. O objeto perfurou o peito de Rodrigues, que caiu ao chão ainda empunhando a faca. Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou Rodrigues ferido e já sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito no local devido a uma lesão no tórax.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Guarujá como tentativa de feminicídio e legítima defesa. O delegado responsável pelo caso concluiu preliminarmente que a mulher agiu para proteger sua própria vida. A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) confirmou que as investigações estão em andamento sob a jurisdição da Polícia Civil.
Apesar dos antecedentes criminais, Eduardo Rodrigues não havia cumprido pena pelas acusações anteriores, tendo sido indiciado por duas tentativas de homicídio sem que as denúncias resultassem em condenação. O processo referente ao ataque ocorrido em 2009 foi arquivado pela Justiça em 2011 por falta de provas substanciais.
Este caso lança luz sobre questões críticas relacionadas à violência doméstica e à reincidência criminal, desafiando as autoridades a reverem procedimentos judiciais e policiais para garantir maior segurança à sociedade.
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