Hospital de Santos adota energia solar para modernizar consumo de energia

O Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, localizado em Santos, litoral de São Paulo, passou a integrar um avançado sistema de energia solar, composto por 452 painéis fotovoltaicos. Essa implementação faz parte do programa "CPFL nos Hospitais", promovido pela Companhia Piratininga de Força e Energia (CPFL), visando a modernização energética das instituições de saúde.

Conforme informações divulgadas pela CPFL, a capacidade de geração elétrica dos novos painéis é de 201,14 kWp, o que poderia suprir o consumo mensal de aproximadamente 90 residências. Com a instalação desse sistema, projeta-se uma economia de cerca de 30% no uso de energia elétrica pelo hospital.

Os trabalhos para instalação iniciaram-se em 2023 e foram finalizados no dia 16 de outubro. Entretanto, a companhia ressalta que nos primeiros seis meses pós-instalação, a transição para a energia solar será gradual, não atingindo imediatamente toda a demanda energética do complexo hospitalar.

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Iniciado em 2019, o "CPFL nos Hospitais" beneficia unidades de saúde públicas e filantrópicas situadas nas áreas sob concessão da CPFL. Este programa é viabilizado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sem custos adicionais para as administrações municipais envolvidas.

Em comunicado oficial, a CPFL destacou que outras instituições, como o Hospital Guilherme Álvaro e diversas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na região, também estão previstas para receber melhorias semelhantes. Contudo, as datas específicas para essas intervenções ainda não foram definidas.

O PEE tem como objetivo fomentar o uso de tecnologias inovadoras que promovam eficiência energética. Ao adotar tais práticas, busca-se não apenas reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência dos serviços prestados pelas instituições de saúde, mas também reforçar o compromisso com a sustentabilidade ambiental.

Com a nova instalação no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, estima-se que anualmente cerca de 8,26 toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas na atmosfera. Essa redução equivale ao impacto positivo gerado pelo plantio de aproximadamente 50 árvores.