Após o ataque, a jovem não conseguiu retornar ao trabalho e apresenta sintomas de TEPT, segundo relatos familiares
Alanis Ribeiro Publicado em 14/01/2025, às 11h16
Uma funcionária, de 19 anos, do McDonald's afirma ter sido agredida no dia 1º de janeiro por uma cliente após esbarrar no marido dela em uma unidade localizada em Praia Grande. Segundo a mãe da vítima, está sendo preparado um processo judicial contra a rede de fast-food. O motivo da ação é a recusa da empresa em fornecer imagens das câmeras de segurança que supostamente registraram a ocorrência.
De acordo com relatos, a jovem, que trabalha na empresa há cerca de oito meses, não conseguiu retornar ao trabalho desde o ocorrido. No dia do incidente, enquanto realizava a limpeza das mesas, ela esbarrou no marido da agressora. Apesar de ter pedido desculpas, foi atacada pela esposa do cliente no estacionamento do estabelecimento, onde foi insultada e agredida fisicamente.
A mãe da vítima expressou sua indignação ao comentar sobre a negativa do McDonald's em entregar as gravações. “Sem as imagens, não sabemos como a agressora deixou o local. Precisamos entender o que realmente aconteceu”, desabafou ao g1.
Em resposta às acusações, o McDonald's informou, por meio de nota, que está prestando apoio à colaboradora e que mantém contato com ela. A empresa reafirmou seu compromisso em promover um ambiente seguro e respeitoso, além de se colocar à disposição das autoridades competentes.
Após a agressão, a jovem sofreu ferimentos visíveis e passou a apresentar sintomas relacionados ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), o que a levou a buscar ajuda médica especializada. A mãe destacou que o estado psicológico da filha foi severamente afetado, resultando na sua incapacidade de retornar ao trabalho.
A mãe também descreveu detalhes do ataque: “Ela foi derrubada no chão, recebeu chutes e socos no rosto. O segurança tentou intervir, mas também acabou sendo agredido”, relatou. Outros clientes e funcionários precisaram se envolver para conter a situação.
Ainda de acordo com ela, ninguém acionou as autoridades durante ou imediatamente após a agressão, e a agressora fugiu do local acompanhada pelo marido, que teria encorajado o ataque.
No dia seguinte ao ocorrido, a funcionária registrou um boletim de ocorrência e foi submetida a exames médicos para avaliar as lesões sofridas durante o ataque.
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