O sistema tem objetivo de prevenir a população contra riscos de temporais e deslizamentos
Karina Faleiros Publicado em 13/09/2023, às 10h41
Em Guarujá, o Morro da Barreira do João Guarda, e áreas em São Sebastião, no litoral norte, e Franco da Rocha, no interior paulista, irão ganhar um sistema de sirenes para alertar sobre temporais e deslizamentos.
O investimento nas cidades será de R$ 4,6 milhões, segundo o G1, e a ação será coordenada pela Defesa Civil Estadual.
O governo do estado escolheu as cidades após análises da equipe técnica da Defesa Civil, com base nos riscos e estatísticas de acidentes geológicos. A região da Barreira do João Guarda, foi gravemente afetada por um deslizamento em março de 2020, que resultou na morte de 23 pessoas; foi a região com mais mortes das 45 registradas na Baixada Santista.
A Prefeitura de Guarujá, em nota, informa que a cidade foi escolhida após análises sobre o risco de deslizamentos e alagamentos, alto volume de chuva registrado nas regiões, número de mortes e desalojados, além da presença do centro de operações e controle 24 horas.
Instalação
Os equipamentos serão instalados no Morro da Barreira do João Guarda, na região da Enseada, e os parâmetros de acionamento do sistema serão definidor nos próximos meses, em conjunto com o governo do estado.
A cidade ainda possui sensores de umidade para monitoramento do solo e também monitoramento climático com sensores de raios e radar meteorológico.
A Defesa Civil mantém as vistorias preventivas diárias, palestras nas escolas e trabalhos junto ao Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil Prainha Branca.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, se manifestou sobre a importância de um sistema de sirenes para alertar a população de forma rápida e efetiva. No ocorrido, diversas pessoas ficaram desabrigadas em Guarujá e 64 morreram em Bertioga, com registro de maior volume de chuva da história do país, com 683 milímetros acumulados. Em comparação a tragédia de Petrópolis, em 2022, foram registrados 534,4 milímetors.
Hoje, as cidades já contam com avisos por SMS sobre desastres, como o feito para os moradores de São Sebastião antes dos deslizamentos, mas, segundo o governador, um sistema de alerta imediato era necessário para não depender de um único meio de comunicação.
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