SANTOS

Operação policial revela casa de prostituição destinada a marinheiros estrangeiros

Ação ocorreu após uma denúncia anônima ao 4º Distrito Policial (DP) da cidade

Casa de prostituição que atraía principalmente marinheiros estrangeiros - Imagem: Polícia Civil/Divulgação
Casa de prostituição que atraía principalmente marinheiros estrangeiros - Imagem: Polícia Civil/Divulgação

Alanis Ribeiro Publicado em 17/10/2024, às 11h20


Uma operação policial resultou na prisão em flagrante de uma mulher, de 49 anos, acusada de gerenciar uma casa de prostituição que atraía principalmente marinheiros estrangeiros, no bairro Vila Mathias, em Santos. A ação ocorreu após uma denúncia anônima ao 4º Distrito Policial (DP) da cidade, que também indicava possíveis casos de cárcere privado no estabelecimento.

Segundo o boletim de ocorrência, o local era decorado com placas em inglês e apresentava-se como um "paraíso dos marinheiros". As autoridades encontraram cinco mulheres no imóvel, cujas idades variavam entre 20 e 30 anos, além de diversas garrafas de bebidas alcoólicas, camas e uma piscina. O local estava vazio de clientes no momento da operação.

A responsável pelo estabelecimento admitiu à polícia que as mulheres ali se prostituíam e que sua função incluía a gestão do bar. Ela alegou não cobrar das mulheres pelo uso do espaço, apenas disponibilizando quartos para os encontros.  Durante a inspeção, foram apreendidos R$ 150 e US$ 605 (aproximadamente R$ 3,4 mil), dois celulares, nove caixas de medicamentos para disfunção erétil e cadernos com registros financeiros e listas de tripulantes.

A mulher foi autuada sob acusação de manter um estabelecimento para exploração sexual, conforme previsto no artigo 229 do Código Penal. Posteriormente, ela foi conduzida à cadeia pública feminina.

Outros casos similares 

Na mesma semana, policiais do 2º DP descobriram outra casa de prostituição em Santos, disfarçada de clínica de estética e massagem. Localizada no bairro Encruzilhada, o local também promovia eventos relacionados ao sadomasoquismo. A proprietária, uma mulher de 52 anos, foi detida mas liberada após pagar fiança de R$ 2,8 mil. As investigações começaram após denúncias anônimas sobre práticas ilegais e exploração sexual contínua na área.