Os criminosos foram identificados em vídeos publicados por eles
Maria Clara Campanini Publicado em 19/08/2024, às 13h10
A polícia identificou mor meio de vídeos divulgados pelos próprios criminosos mais três suspeito do estupro coletivo de menina de 13 anos, em Praia Grande, litoral de São Paulo. Dois dos três suspeitos eram menores de idade, o outro não teve idade revelada e nem se apresentou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde investigam o caso.
De acordo com a delegada, Lyvia Cristina Bonella, responsável pelo caso, os adolescentes vão responder pelo ato infracional. A polícia civil neste caso encaminhou o procedimento ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).
Por envolver menores o processo ocorre em segredo de justiça. A jovem e a família estão sendo acompanhados pelo Conselho Tutelar e pela Assistência Social de Praia Grande.
Relembre o caso
Após um encontro com um menino de 15 anos, a jovem sofreu um estupro coletivo. De acordo com a polícia civil a menina foi violentada por pelo menos, dez homens, incluindo adolescentes. Um dos presos tem 19 anos.
O crime ocorreu em julho, quando a menina ficou dois dias desaparecida. A família procurou a polícia. Nesses dias a menina foi vítima de estupro coletivo em três diferentes locais. A jovem tinha saído escondida para se encontrar com garoto que acreditava estar começando um relacionamento.
O encontro foi em casa localizada na Vila Sônia, ao chegar no local o jovem de 15 anos queria que ela fizesse sexo com ele e outro rapaz, ela recusou, porém teve relação com outro rapaz, e após isso bebeu bebida alcoólica.
O pai do dono do imóvel ao chegar expulsou do lugar. Ao serem expulsos os criminosos levaram a vítima a outro lugar que ainda não foi identificado, onde foi abusado por oito pessoas.
Durante o crime, a vítima era forçada a beber mais álcool. E após isso foi estuprada por mais três homens. O número de pessoas envolvidas no estupro não é preciso, mas a delegada estima entre 10 e 12 pessoas.
“Se encaixa como estupro coletivo e estupro de vulnerável, porque aos 13 anos uma adolescente não tem capacidade de consentir no ato sexual. Então, por mais que ela quisesse ou concordasse, eu acredito que não tenha sido o caso, quando ela se viu naquele local com vários rapazes, ela não tinha condições de esboçar nenhuma reação ou fuga pela desproporcionalidade numérica”, disse a delegada do caso.
O crime foi filmado e divulgado pelos próprios agressores. O vídeo chegou a testemunha que informou os pais da vítima. Mesmo as imagens não mostrando o rosto dos agressores foi possível identificar cinco envolvidos. Quatro adolescentes e um adulto de 19 anos já preso temporariamente.
Segundo a delegada, o criminoso preso não prestou depoimento. A Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), disse que a prisão foi no último dia 9, no bairro Tupiry, na Praia Grande. O celular esta sendo investigado com a finalidade de capturar outros envolvidos.
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