Conflito no Oriente Médio afeta missão internacional liderada pelo vice-governador de SP
Lívia Gennari Publicado em 14/06/2025, às 20h34
O prefeito de São Vicente, Kayo Amado (Podemos), voltou ao Brasil na manhã deste sábado (14) após ter o voo para Tel Aviv, em Israel, cancelado por conta da tensão entre Israel e Irã. Amado integrava uma comitiva oficial organizada pelo governo de São Paulo, liderada pelo vice-governador Felício Ramuth (PSD), com o objetivo de visitar instituições governamentais e empresas no Oriente Médio.
O prefeito vicentino havia saído do Brasil e feito uma escala em Barcelona, na Espanha, onde seguiria para Tel Aviv. No entanto, devido ao fechamento do espaço aéreo israelense após ataques envolvendo os dois países, o trajeto foi interrompido ainda na Europa. Na sexta-feira (13), Israel decretou estado de emergência e impôs toque de recolher em várias regiões do país.
Nas redes sociais, o prefeito compartilhou o momento de sua chegada ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 5h da manhã. "Cheguei, Brasil. Cheguei graças a Deus. Estou voltando para minha família", escreveu.
A missão internacional incluía, além de Kayo Amado e do vice-governador, outros prefeitos paulistas: Ricardo Silva (PSD), de Ribeirão Preto; Odair Silva (Republicanos), de Barretos; Roberto Cacciari Filho (PL), de Urupês; Anderson Farias (PSD), de São José dos Campos; Caê (Republicanos), de Campos do Jordão; e Junior Filippo (PSD), de Guaratinguetá.
Com o agravamento do conflito, os voos com destino a Israel foram suspensos, inclusive o que partiria de Paris, na França, levando o restante da comitiva. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, Felício Ramuth e demais integrantes do grupo devem retornar ao Brasil neste domingo (15/6).
O recente conflito entre Israel e Irã ganhou novos desdobramentos após um ataque israelense contra alvos iranianos, em resposta ao lançamento de centenas de drones e mísseis por Teerã no início da semana. A ofensiva iraniana foi considerada uma retaliação ao bombardeio do consulado do Irã em Damasco, na Síria, atribuído a Israel.
Com a escalada da tensão, o governo israelense decretou estado de emergência, fechou o espaço aéreo e reforçou medidas de segurança em várias regiões do país, levando ao cancelamento de voos e suspensão de atividades diplomáticas e comerciais.
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