A prisão ocorreu após monitoramento da Polícia Civil, que suspeitava que Vini Negão era membro do PCC e guardava drogas na escola de samba
Gabriel Nubile Publicado em 27/05/2025, às 08h18
O presidente de uma escola de samba em Santos foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Vinicius Rafael do Nascimento Mendes, conhecido como Vini Negão, de 36 anos, é apontado pela Polícia Civil como responsável por guardar entorpecentes no barracão da agremiação e distribuí-los para pontos de tráfico na Baixada Santista.
Segundo o boletim de ocorrência, obtido nesta segunda-feira (26), policiais da 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Deic) já monitoravam Vinicius por suspeita de ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). Com base nisso, os agentes foram cumprir um mandado de busca e apreensão no Grêmio Recreativo Escola de Samba Vila Mathias, no bairro Vila Nova.
O documento policial relata que o barracão estava com a porta entreaberta. Ao entrarem, as equipes se depararam com o presidente e outros cinco integrantes da escola. Após apresentar o mandado, os agentes encontraram um pequeno quarto trancado dentro do barracão.
No local, em meio a caixas de cerveja e refrigerante, os policiais localizaram 13 tijolos de cocaína, duas porções prensadas de maconha, uma faca, balança, tesoura, pinos plásticos usados para armazenar cocaína, materiais para embalar as drogas e uma substância, tetracaína, usada para mistura.
Com Vini Negão, foram apreendidos R$ 4.730 em dinheiro e um celular. Inicialmente, em conversa informal com os policiais, o presidente confessou que guardava as drogas na escola de samba, mas garantiu que os demais integrantes da agremiação não tinham envolvimento.
Versão muda em interrogatório
Durante o interrogatório, Vinicius mudou sua versão, negando ser o responsável pelas drogas e afirmando não saber que elas estavam no barracão. Ele alegou que estava no local com os outros homens para organizar um evento de Carnaval.
Segundo o registro policial, o presidente também afirmou não ser o dono do galpão e destacou que o espaço é aberto, sem controle de quem entra e sai. Mesmo com a nova versão, a autoridade policial determinou a prisão em flagrante de Vini Negão na quinta-feira (22). Os outros cinco homens foram ouvidos e liberados, pois não foi possível comprovar a participação deles no tráfico, mas são considerados investigados.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) informou que a prisão em flagrante de Vinicius foi convertida em preventiva durante audiência de custódia na sexta-feira (23).
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