O caso aconteceu na Escola Estadual Professor Waldomiro Mariani, no bairro Jardim Nova República
Karina Faleiros Publicado em 04/10/2024, às 11h22
Uma professora de 62 anos foi brutalmente agredida por um aluno em uma escola estadual de Cubatão (SP), após expulsá-lo da sala de aula por estar conversando durante a prova.
O adolescente de 15 anos, empurrou a professora e ela acabou caindo sobre uma lixeira de metal. "Ele me empurrou com força, como quem estivesse querendo empurrar alguém de um precipício. Me empurrou com tanta força que eu caí e não tive tempo de pôr as mãos para me defender e não me machucar", relatou a professora, que preferiu não se identificar.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que o aluno foi suspenso. O caso aconteceu na Escola Estadual Professor Waldomiro Mariani, no bairro Jardim Nova República.
Segundo a professora, o aluno conta com histórico agressivo. Ela explica que, por temer o comportamento do estudante, pediu para o outro aluno, com quem ele conversava, que se afastasse. Porém, o adolescente não gostou da abordagem, e começou a xingá-la. Ao expulsá-lo da sala de aula, o aluno levantou da cadeira e veio em sua direção.
"Ele levantou da cadeira e veio na minha direção, e me peitou. Encostou o peito dele no meu e foi me empurrando para trás". Ela explica que tentou afastar o estudante com as mãos, mas a força dele foi maior e ela caiu em cima de um cesto de lixo, segundo o g1. Naquele momento, ela disse que só conseguiu virar o rosto para não quebrar o nariz.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou, em nota, que a Polícia Militar foi acionada e verificou que a vítima tinha discutido com o aluno. A professora foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento médico. O caso foi registrado como lesão corporal no 2º DP.
No dia seguinte às agressões, a professora recebeu encaminhamento médico para se afastar por 90 dias pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela ainda não teve retorno da solicitação e, por este motivo, terá que retornar ao trabalho nesta quinta-feira (3).
"Estou apreensiva porque na segunda-feira (30), que eu achei que tinha que voltar [à escola]. Eu não estava em condições. Eu comecei a passar mal só de pensar que eu tinha que me arrumar e tomar banho para sair e ir trabalhar", explicou a mulher.
A Seduc-SP afirmou que a escola acionou a ronda escolar e encaminhou os envolvidos – inclusive os responsáveis do estudante – à delegacia. Segundo a pasta, o aluno está suspenso até que o Conselho Escolar defina as medidas a serem tomadas.
De acordo com a Seduc-SP, a Diretoria de Ensino de Santos e a gestão da unidade prestam suporte e acolhimento à professora.
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