O magistrado da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Henrique Vergueiro, considerou que não ocorreu o delito de corrupção de menor
Marina Roveda Publicado em 02/11/2023, às 10h05
O empresário Thiago Brennand foi condenado a uma pena de 1 ano e 8 meses de prisão, juntamente com uma indenização de R$ 50 mil, devido à agressão à modelo Helena Gomes, ocorrida na academia BodyTech em 3 de agosto do ano passado. Ele enfrentava acusações de lesão corporal e corrupção de menores.
No dia do incidente, testemunhas alegaram que o empresário utilizou seu filho para ameaçar e insultar a modelo. O Ministério Público solicitou a condenação por corrupção de menores, mas o juiz negou esse pedido.
Conforme informado em nota oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, divulgada nesta quarta-feira, 1, o juiz estabeleceu o cumprimento da pena no regime semiaberto e negou o pedido de revogação da prisão preventiva do empresário.
A defesa de Thiago Brennand contestou a sentença, alegando falhas e afirmando que irá recorrer. Os advogados do empresário emitiram a seguinte declaração:
"A defesa recebe com serenidade a decisão proferida no caso da modelo Alliny Helena. Se de um lado foram acolhidos aspectos que a defesa discorda, de outro, os exageros perpetrados pelo Ministério Público e assistente de acusação foram devidamente rechaçados. A defesa reitera a sua confiança no Poder Judiciário e está segura de que os desacertos da decisão serão devidamente corrigidos por oportunidade do recurso defensivo."
A vítima, representada pela modelo Helena Gomes, reagiu com serenidade à notícia de que o réu Thiago foi finalmente condenado, encerrando assim a impunidade.
"Quanto à exclusão da acusação de corrupção de menores, será interposto recurso ao Tribunal de Justiça, com a alegação de que o crime ocorreu conforme descrito na denúncia. Além disso, será solicitada a majoração da pena por lesão corporal. A defesa da vítima mantém a confiança na Justiça e continua comprometida na luta incansável pelo fim da impunidade em todas as formas de violência contra as mulheres", como afirmado no comunicado assinado pelos advogados Márcio Cezar Janjacomo, João Vinicius Manssur e Marcelo Luis Roland Zovico.
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