O caminhoneiro bêbado dirigiu na contramão na Rio-Santos causando diversos acidentes
Maria Clara Campanini Publicado em 21/11/2024, às 11h29
Carolina Rebouças de Sousa, de 32 anos, continua internada após um trágico acidente ocorrido na Rodovia Rio-Santos, no dia 22 de setembro, quando foi atingida por um caminhão desgovernado enquanto retornava de um dia na praia em Guarujá (SP) para Caieiras (SP), na garupa da moto do namorado Rafael da Silva Oliveira. O impacto foi fatal para Rafael, que não resistiu aos ferimentos, enquanto Carolina sofreu lesões graves que resultaram na amputação do dedão do pé esquerdo e enfrentam complicações devido a uma infecção no local da cirurgia.
O caminhoneiro envolvido no acidente, Roberval José Sebastião, de 36 anos, dirigia embriagado e na contramão, o que culminou em uma sequência de colisões ao longo das rodovias Cônego Domênico Rangoni e Manuel Hipólito do Rego. Entre os veículos atingidos estavam dois carros e uma viatura policial. No km 247 da Rio-Santos, o caminhão colidiu com a motocicleta de Rafael e Carolina.
Após o acidente, Carolina foi socorrida e inicialmente tratada no Hospital Santo Amaro (HSA), onde permaneceu internada por cinco dias. No entanto, complicações surgiram no início de outubro, quando sua perna direita começou a necrosar. Transferida para o Hospital Estadual Doutor Albano da Franca Rocha Sobrinho, em Franco da Rocha, ela passou por raspagens na perna devido a queimaduras profundas e aguarda um enxerto programado para 26 de novembro.
A paciente expressa preocupação com a possibilidade de perder mais membros devido à infecção persistente e relata negligência no tratamento de suas dores no Hospital Albano. Um erro cirúrgico inicial pode ter agravado seu quadro, já que um fragmento ósseo desnecessário teria sido deixado durante o procedimento no HSA.
Enquanto lida com a perda do companheiro e as consequências físicas do acidente, Carolina lamenta a demora nos cuidados médicos e solicita atenção ao seu caso. Seu pai fez diversas reclamações oficiais na tentativa de acelerar o processo cirúrgico necessário.
Em nota, o Hospital Estadual Albano confirmou que procedimentos cirúrgicos estão agendados para os próximos dias. No entanto, até o momento da última atualização desta reportagem, o Hospital Santo Amaro não respondeu às solicitações de esclarecimento.
O Ministério da Saúde destaca que a amputação visa não apenas a remoção do membro comprometido, mas também a criação de um novo ponto de contato com o ambiente externo. Este processo requer um planejamento cuidadoso e suporte de uma equipe multidisciplinar para garantir uma reabilitação adequada.
Apesar das adversidades enfrentadas no hospital há quase três meses, Carolina agradece à família e à força divina por sustentá-la emocionalmente neste momento difícil. Ela anseia pela retomada de sua vida normal após este período traumático.
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