Briga por política termina com idosos agredidos pelo filho em Registro

Uma discussão sobre política, algo comum em muitas famílias, escalou para um caso grave de violência doméstica em Registro. Um homem de 46 anos foi preso em flagrante após agredir fisicamente o próprio pai, de 74 anos, e a mãe, uma idosa de 80 anos. O motivo da briga, segundo a polícia, foi porque os pais discordaram das opiniões políticas do filho.

O caso de violência aconteceu na residência da família, no bairro Vila Romão, na segunda-feira (10). A Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência. No local, os agentes encontraram o pai, muito abalado, que contou os detalhes da agressão. Ele disse que o filho o atacou, chegando a enforcá-lo e a dar socos, o que causou hematomas em sua orelha.

A mãe do agressor, ao ver a cena e tentar intervir para separar a briga, também foi atacada. O filho deu um tapa no rosto da idosa de 80 anos e ainda a insultou com xingamentos.

Ucrânia não paga salários prometidos e esquece brasileiros na guerra

Prefeito de Guarujá exonera secretário de Comunicação após abertura de sindicância por assédio sexual

Suspeito estava alterado

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o homem de 46 anos estava visivelmente alterado. A informação oficial é que ele aparentava estar sob o efeito de álcool e também de drogas no momento em que atacou os pais, o que pode ter contribuído para o nível de violência.

Após agredir os pais idosos, o suspeito foi para o quarto dele, que fica nos fundos do terreno, e se trancou. Os policiais militares que atenderam ao chamado precisaram negociar com ele. Após um período de diálogo, o homem finalmente concordou em se entregar, sendo detido.

Ele foi conduzido diretamente para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Registro, onde a ocorrência foi registrada. O homem vai responder por uma série de crimes graves: violência doméstica, lesão corporal (pelas agressões ao pai), vias de fato (pelo tapa na mãe) e injúria (pelos xingamentos). Ele permaneceu preso. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que o processo, por envolver violência doméstica, correrá em segredo de Justiça para preservar as vítimas.