Uma clínica de tratamento em
Bertioga foi fechada às pressas na última quarta-feira (12), depois de uma grande operação que juntou a prefeitura local e o Ministério Público. O motivo era que o lugar estava tratando gente em situação delicada de um jeito muito ruim. As condições eram péssimas e o local não tinha sequer os papéis básicos para funcionar.
O que chamou a atenção é que o ambiente não tinha permissão para operar. A instituição, que ficava no bairro Caiubura, não possuía nenhum documento obrigatório para estar aberta. Para piorar, nenhum dos 16 pacientes que estavam ali tinha seus documentos pessoais, o que complicava ainda mais a situação.
Os problemas encontrados no local eram graves. De acordo com o Ministério Público, as instalações tinham fios elétricos soltos, oferecendo risco a todos, e muito mofo em vários pontos. As camas em que os pacientes dormiam não eram apropriadas. Além disso, a clínica não tinha pessoas treinadas para cuidar da comida, o que é essencial para a saúde e segurança.
Resgate e novo lar para os acolhidos
Assim que a ação terminou, as 16 pessoas que estavam internadas foram levadas para um Abrigo da Prefeitura. Lá, elas receberam os primeiros cuidados essenciais, como higiene pessoal, comida decente e apoio da equipe de assistência social.
A Secretaria de Desenvolvimento Social da cidade agora tem a missão de decidir o que será feito com esses pacientes. O objetivo é que eles recebam o tratamento correto e um futuro digno, que pode ser o retorno para a família ou a transferência para uma instituição que realmente tenha condições de ajudá-los.
A operação de fechamento contou com a participação de várias forças de segurança e fiscalização, incluindo a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Vigilância Sanitária.
O Secretário de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda de Bertioga, Fernando de Aguiar, ressaltou o quanto é vital que as pessoas denunciem. Ele destacou que o aviso da população é a chave para que lugares como essa clínica ilegal sejam fiscalizados e fechados. Muita gente que vem de outras cidades em busca de ajuda acaba em lugares precários, sem documentação e, muitas vezes, fica desamparada, indo parar na rua. A fiscalização ajuda a proteger essas pessoas vulneráveis.
