Polícia

Polícia de Guarujá prende suspeito de usar manipulação para aplicar golpes com PIX e cartão

Operação resultou na apreensão de celulares e documentos falsos usados para enganar vítimas em golpes

Homem de 29 anos foi preso durante operação policial em Guarujá, suspeito de integrar grupo especializado em fraudes financeiras - Foto: Polícia Civil/ Divulgação
Homem de 29 anos foi preso durante operação policial em Guarujá, suspeito de integrar grupo especializado em fraudes financeiras - Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Gabriel Nubile Publicado em 13/08/2025, às 16h27


Uma ação conjunta entre policiais de Guarujá e de Goiás resultou na prisão de um homem de 29 anos, suspeito de fazer parte de um grupo criminoso especializado em golpes financeiros. A prisão aconteceu nesta terça-feira (12), no distrito de Vicente de Carvalho, durante o cumprimento de um mandado judicial.

Durante a operação no bairro Jardim Conceiçãozinha, os policiais apreenderam dois celulares, um cartão de banco e vários papéis com contratos falsos. Segundo a polícia, esses documentos eram usados para dar mais credibilidade aos golpes, auxiliando o grupo a enganar as vítimas.

Como o grupo agia nos golpes

A quadrilha é conhecida por usar a “engenharia social”, um tipo de manipulação que faz com que as pessoas entreguem informações ou dinheiro de forma voluntária. Os criminosos causavam grandes prejuízos, convencendo as vítimas a fazerem pagamentos altos usando Pix e cartões de crédito. A polícia reforçou a importância de a população sempre verificar a identidade de quem solicita dados pessoais ou dinheiro, para evitar cair em fraudes como essa.

A Polícia Civil afirmou que o suspeito foi levado para a delegacia de Guarujá e está à disposição da Justiça.

O próximo passo da polícia

A parceria com os agentes de Goiás continua, e o objetivo é seguir com a investigação, identificar e prender os outros membros da quadrilha. O caso comprova a importância da cooperação entre diferentes forças policiais para combater crimes que não se limitam a uma única cidade. O grupo criminoso, segundo a polícia, agia organizadamente, o que torna a identificação dos outros integrantes fundamental para acabar com o esquema.