Polícia

Suspeito de cometer 14 assaltos na Ponta da Praia é reconhecido por vítimas em Santos

O indivíduo foi detido na Ponta da Praia e já possui um histórico criminal, com foco em roubos de alianças e outros objetos

Após ser preso, Geovanni Gomes é reconhecido por 14 vítimas em Santos, aumentando a lista de denúncias contra ele - Foto: Reprodução/ 3º DP de Santos

Gabriel Nubile Publicado em 11/09/2025, às 10h08

Pelo menos 14 pessoas já identificaram Geovanni da Silva Gomes como o autor de uma série de roubos que vinham acontecendo em Santos. Ele foi preso na última sexta-feira (05) e, desde então, o número de vítimas que o reconheceram na delegacia não para de crescer. A prisão aconteceu depois que guardas municipais o viram na Ponta da Praia.

Geovanni foi levado para o 3º Distrito Policial de Santos, onde já existia um mandado de prisão contra ele. No mesmo dia em que foi detido, cinco vítimas o apontaram como o ladrão. O trabalho de reconhecimento continuou e, na terça-feira (09), mais nove pessoas confirmaram que ele era o responsável pelos assaltos que sofreram.

O suspeito agia de maneira muito parecida em todas as abordagens, o que chamou a atenção da polícia. Ele usava uma moto marrom, parava o veículo perto das vítimas e caminhava tranquilamente em direção a elas, sem levantar suspeitas. No entanto, a calma era apenas parte da tática.

Ameaça e foco em alianças

Apesar da aproximação tranquila, Geovanni era agressivo nas palavras. Consoante os depoimentos dados à polícia, ele fingia estar armado e ameaçava as vítimas para entregarem seus pertences de valor. O foco principal do criminoso eram as alianças, mas outros objetos também eram levados.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram exatamente como ele agia. Em um dos vídeos, é possível ver Geovanni estacionando a moto e se aproximando de uma mulher. Ela fica parada, sem reação, entrega o que ele pede e o observa fugir calmamente. Essa frieza durante o crime era uma de suas marcas registradas.

Segundo os investigadores do 3º DP, Geovanni já tem um histórico de crimes contra o patrimônio. Com a prisão temporária confirmada pela Justiça, ele permanecerá detido enquanto a polícia continua o trabalho. O objetivo agora é descobrir se ele agia com a ajuda de outras pessoas, tentar recuperar os bens que foram roubados e encontrar outras possíveis vítimas que ainda não registraram a ocorrência.

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