A frequência nas salas de cinema atinge 68% em relação a 2019, mostrando um declínio em comparação a 2023
Gabriela Thier Publicado em 17/05/2025, às 17h38
O ano de 2024 trouxe desafios significativos para a indústria cinematográfica mundial, evidenciado por uma diminuição de 8,8% nas vendas de ingressos em comparação ao ano anterior. Essa informação foi revelada pelo Observatório Europeu do Audiovisual (OEA) durante uma conferência no Mercado do Cinema de Cannes, realizada na última sexta-feira (16). No total, foram vendidos cerca de 4,8 bilhões de ingressos, resultando em uma receita estimada em 28 bilhões de euros. Essa queda corresponde a uma perda aproximada de 500 milhões de ingressos em relação a 2023.
Em termos de frequência nas salas de cinema, o número atingiu 68% em relação aos níveis pré-pandemia de 2019, que foi considerado o último ano normal antes da crise provocada pela Covid-19. Para fins de comparação, em 2023, essa taxa havia superado os 70%. Na Europa, a situação revelou-se relativamente mais estável, com a taxa de frequência alcançando 75% em comparação a 2019, representando uma leve diminuição de apenas 1,7% em 2024. Por outro lado, a Chinaenfrentou uma situação mais complicada, registrando uma queda acentuada de 22% na frequência nas salas.
A predominância dos filmes produzidos pelas grandes potências cinematográficas se destacou nesta análise, com impressionantes 81% das produções associadas aos Estados Unidos, China e Índia. Enquanto os filmes americanos gozam de ampla distribuição internacional, as produções chinesas e indianas tendem a ser consumidas predominantemente dentro de seus respectivos mercados. Na Europa, dados revelam que 63% do público optou por assistir a filmes norte-americanos em 2024, enquanto as produções locais conseguiram conquistar apenas 33% do mercado.
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