Esporte

Após invasão no CT Rei Pelé, presidente e vice de organizada do Santos FC são indiciados

Após uma série de derrotas no Campeonato Brasileiro, torcedores que invadiram o CT Rei Pelé para fazer cobranças ao elenco foram indiciados

Delegado informa que presidente e vice da Torcida Jovem responderão por desordem, com pena prevista de um a dois anos - Imagem: Instagram/ @torcidajovem_oficial
Delegado informa que presidente e vice da Torcida Jovem responderão por desordem, com pena prevista de um a dois anos - Imagem: Instagram/ @torcidajovem_oficial

Gabriel Nubile Publicado em 06/05/2025, às 11h10


O presidente e o vice-presidente da Torcida Jovem foram indiciados pela Polícia Civil por causarem desordem durante a invasão ao CT Rei Pelé, do Santos FC, para cobrar o time pelos resultados ruins no Campeonato Brasileiro.

No dia 28 de abril, o time estava treinando quando cerca de 100 torcedores entraram correndo no campo em direção aos jogadores e à comissão técnica. O grupo só deixou as instalações do clube após 30 minutos. A Polícia Militar foi acionada, mas ninguém foi preso no momento.

O delegado do 2° Distrito Policial (DP), Marcelo Gonçalves da Silva, informou que o presidente Jeferson Silvano e o vice-presidente Luan Croce, ambos da Torcida Jovem, responderão pelo artigo 201 da Lei Geral do Esporte, com pena de um a dois anos.

Marcelo explicou que aproximadamente 100 torcedores se aproveitaram do treino da base e do time profissional para entrar no gramado. "Acabaram gerando confusão, e essa confusão nada mais é do que uma atitude inadequada".

Segundo o delegado, no dia 29 de abril, os indiciados compareceram espontaneamente à delegacia para prestar depoimento. "Disseram que, na verdade, não houve violência, nenhuma agressão, e que eles apenas foram cobrar o time por melhores resultados".

Torcida Jovem

A Torcida Jovem comunicou que os envolvidos intimados já prestaram depoimento à Polícia Civil e que se colocam à disposição das autoridades para esclarecer "a natureza não violenta do protesto".

Os torcedores alegaram também, que a ação não foi uma invasão, pois utilizaram um portão que estava aberto para uma partida das categorias de base.