A Sociedade de Amigos da Barra do Sahy entrou com pedido na Justiça, na última quinta-feira (11)
Vitória Tedeschi Publicado em 12/04/2024, às 16h39
Na última quinta-feira (11), a Sociedade de Amigos da Barra do Sahy entrou na Justiça com pedido de embargo em caráter de urgência de obras que ameaçam rio e mangue da Barra do Sahy, em São Sebastião, no litoral de São Paulo.
As obras da Prefeitura da cidade, que tem o valor declarado de R$ 22,2 milhões, estão sendo amplamente debatidas por orgãos da região que se preocupam com a conservação e proteção ambiental da região.
De acordo com reportagem da Carta Capital, a principal questão em jogo é que as obras de desassoreamento do rio e construção de um molhe causem danos ambientais irreversíveis para o rio, a praia, o manguezal e a fauna da região toda.
As obras em questão, fazem parte de um conjunto de ações da gestão municipal de São Sebastião (SP) realizadas sem licitação sob a prerrogativa de "obras emergenciais" decorrente do desastre ambiental ocorrido no Carnaval de 2023, que terminou com a morte de 64 pessoas na comunidade.
De um lado, os defensores da região que faz parte da Área de Proteção Ambiental Baleia Sahy, protestam contra o prejuízo que as obras podem causar para o meio ambiente. E, por outro, a prefeitura afirma que as obras devem amaumentar a capacidade de escoamento das águas pluviais e reduzir riscos de inundações em áreas habitadas, entre elas a Vila Sahy e a Baleia Verde.
Apesar disso, ainda de acordo com o mesmo veículo de comunicação, a Sociedade questiona se também se a muralha construída não deve agravar a ocorrência de alagamentos na região, em vez de contribuir para evitá-los.
Vale citar que moradores da praia Boiçucanga afirmam que o molhe construído na região não evitou novos alagamento, mas aumento o número de marinas no rio, exigindo trabalhos de assoreamento (que é o acúmulo de terra, lixo e matéria orgânica no fundo de um rio).
Além da Sociedade de Amigos da Barra do Sahy, o Instituto de Conservação Costeira (ICC), parceiro da prefeitura e co-gestor da APA Baleia Sahy, foi a público na última quinta-feira e anunciou seu apoio à interrupção da obra do molhe enquanto estudos mais aprofundados não sejam realizados,
Após isso, a prefeitura respondeu ao ICC aceitando a suspensão temporária da construção do paredão de pedras.
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