Estudante de 16 anos leva pistola para ameaçar colega, gerando pânico durante o intervalo escolar
Gabriel Nubile Publicado em 24/09/2025, às 09h57
O intervalo em uma escola estadual de Santos se transformou em um cenário de pânico e violência na manhã de terça-feira (23). Durante uma briga entre dois adolescentes, de 16 e 17 anos, uma pistola carregada caiu no chão do pátio, revelando uma situação de extremo perigo dentro do ambiente escolar. A Polícia Militar foi chamada e os dois estudantes foram levados para a delegacia.
A confusão aconteceu na Escola Estadual Professor Primo Ferreira, no bairro da Vila Belmiro. Segundo a apuração da polícia, o estudante mais novo, de 16 anos, levou a arma para a escola com a intenção de ameaçar o colega mais velho, de 17, por conta de um desentendimento anterior. O que começou como uma ameaça durante o recreio, por volta das 9h50, rapidamente escalou para uma briga corporal.
Foi no meio dessa briga que a arma, uma pistola com a numeração raspada e duas munições, caiu no chão, à vista de todos. A situação só não terminou em uma tragédia ainda maior graças à rápida atitude de um professor, que interveio e recolheu a arma do chão, garantindo a segurança dos outros alunos.
Ação do professor e chegada da polícia
Com a arma em segurança, a direção da escola acionou imediatamente a Polícia Militar. Os policiais foram até a Rua Dom Pedro I, onde fica a unidade de ensino, e assumiram o controle da situação. Felizmente, não houve disparos. A arma e as munições foram apreendidas e os dois adolescentes envolvidos na confusão foram levados para a Delegacia da Infância e da Juventude para prestar esclarecimentos.
Após serem ouvidos, os dois estudantes foram liberados e entregues aos seus pais ou responsáveis. Durante o procedimento na delegacia, um deles se sentiu mal, com tontura, e precisou ser encaminhado para uma UPA para avaliação médica. A Polícia Civil solicitou um exame de corpo de delito para o jovem que alegou ter se machucado na briga, além de uma perícia completa na arma apreendida.
A Secretaria da Educação do Estado informou que a escola seguiu todos os protocolos de segurança ao chamar a polícia e que o caso será registrado na plataforma Conviva-SP, que lida com a convivência e proteção escolar. O caso foi registrado na Delegacia da Infância e da Juventude com acusações graves, como posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, ameaça e lesão corporal, e a investigação continuará, respeitando as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente.
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