A poluição gerada pelas queimadas tem desencadeado sérios problemas de saúde
Karina Faleiros Publicado em 09/09/2024, às 13h21
De acordo com o Climatempo, o Brasil está envolto em uma vasta nuvem de fumaça. Desde 1º de janeiro de 2024, houve registros de mais de 156 mil focos de incêncio em todo o território nacional.
A visão do céu azul tornou-se rara em diversas regiões e foi substituída por uma tonalidade acinzentada. A fumaça não só encobre o céu, mas também confere ao sol um tom avermelhado, resultado direto dos incêndios espalhados pelo país.
De 1º de janeiro a 7 de setembro, foram identificados 156.023 focos de fogo no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa quantidade é a maior desde 2010, quando houve registro de 163.408 focos de queimadas.
O Estado de São Paulo registrou em agosto o maior número de queimadas desde o início da série histórica do Inpe, estabelecida por mais de 20 anos. Além de São Paulo, os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amazonas também apresentaram números alarmantes de queimadas durante o mês de agosto.
Por conta desses incêndios, a Amazônia Ocidental – composta dos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, tornou-se, no mês, a região mais poluída do mundo, segundo monitoramento da plataforma suíça IQAir.
Além disso, a poluição gerada pelas queimadas tem desencadeado sérios problemas de saúde, como: irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar e agravamento de doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite.
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