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Pix por aproximação: entenda como funciona nova etapa prevista para 2025

Ainda não há detalhes técnicos o suficiente para citar vulnerabilidades do Pix por aproximação

Os protocolos do Pix por aproximação devem garantir segurança para o cliente - Imagem: Divulgação/ Correio do Estado
Os protocolos do Pix por aproximação devem garantir segurança para o cliente - Imagem: Divulgação/ Correio do Estado

Karina Faleiros Publicado em 09/09/2024, às 11h27


O Pix por aproximação conta com previsão para fevereiro de 2025, e a partir dessa data, todas as instituições financeiras credenciadas ao BC (Banco Central), deverão oferecer o serviço por meio das iniciadores de pagamento credenciadas.

De acordo com o regulador, as pessoas só irão precisar cadastrar uma chave Pix em uma carteira digital habilitada -como Google Play ou PicPay-, que permita fazer o pagamento pelo celular ou relógio digital.

Com a novidade, será possível pagar em lojas físicas com o Pix por aproximação como se faz hoje com o cartão.

“É importante que a disponibilidade dessa nova forma de utilização do Pix se dê por meio da abertura do mercado à participação de diferentes players, estimulando a competição e ampliando o acesso das pessoas à funcionalidade”, cita Fernanda Garibaldi, diretora-executiva da Zetta, uma entidade fundada pelo Nubank e pelo Google para tratar de pagamentos online.

Em caso da Apple não abrir seu sistema a carteiras digitais até fevereiro, a empresa pode estar sujeita a um processo no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O principal argumento da empresa, para manter seu sistema de pagamento por aproximação fechado, é a prevenção de fraudes.

É um padrão de segurança por obscuridade, quando uma empresa não divulga informações técnicas de uma ferramenta, para deixar criminosos também no escuro.