Garota de programa é encontrada morta em hotel no Centro de Santos; quantidade de sangue intriga investigadores

Raquel Souza, moradora de Itanhaém e garota de programa, foi encontrada sem vida pelo filho e funcionários do hotel

Garota de programa é encontrada morta em hotel no Centro de Santos - Imagem: Reprodução / Abner Reis/g1
Garota de programa é encontrada morta em hotel no Centro de Santos - Imagem: Reprodução / Abner Reis/g1

Marina Milani Publicado em 22/05/2024, às 08h04


Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Civil iniciou investigações sobre a morte de Raquel Souza, de 41 anos, encontrada sem vida em um hotel no Centro de Santos, litoral de São Paulo. Moradora de Itanhaém, Raquel foi achada morta no quarto pelo filho e funcionários do estabelecimento. A causa da morte ainda é considerada suspeita e está sob investigação da 3ª Delegacia de Homicídios.

De acordo com informações apuradas pelo g1, Raquel trabalhava como garota de programa e foi encontrada morta após atender um cliente, que deixou o local antes da chegada da polícia. A dinâmica dos acontecimentos ainda não está clara, e as autoridades trabalham para identificar e ouvir o homem que esteve com Raquel, registrado pelas câmeras de segurança do hotel.

"O objetivo é identificar todas as pessoas que interagiram com a vítima para entender melhor o que aconteceu," declarou o delegado Thiago Bonametti, responsável pelo caso. "Ainda não há muitos detalhes, mas estamos investigando todas as possibilidades."

A descoberta do corpo de Raquel foi feita após seu filho, preocupado pela falta de contato com a mãe, ter acionado uma amiga que sabia da localização dela. O jovem de 23 anos se dirigiu ao hotel na Rua Bittencourt, onde pediu ajuda aos funcionários para abrir a porta do quarto. Ao entrarem, encontraram Raquel sem vida na cama.

A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados imediatamente. No local, os profissionais de saúde confirmaram a morte de Raquel. O caso foi inicialmente apresentado no 1° DP de Santos, que posteriormente transferiu a investigação para a 3ª Delegacia de Homicídios e para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

O delegado Bonametti detalhou a cena do crime, mencionando que não havia sinais evidentes de violência, embora houvesse presença de sangue, cuja origem não pôde ser imediatamente explicada. "A princípio, não foi verificado nenhum sinal muito evidente de violência, apesar de ter um pouco de sangue no local. É uma secreção comum e pode ocorrer de diversas formas. Não havia nenhum ferimento que chamasse atenção nos exames iniciais," explicou.

A investigação aguarda agora os resultados dos exames perinecroscópicos e do corpo de delito para determinar a causa exata da morte. O corpo de Raquel foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, onde será submetido a exames detalhados.

"Precisamos aguardar os resultados do exame necroscópico para determinar a causa efetiva da morte e considerar quaisquer outros desdobramentos," concluiu Bonametti.