A menina pulou na frente da mãe para protegê-la, mas acabou sendo atingida durante o ataque brutal do pai armado
Gabriel Nubile Publicado em 14/05/2025, às 09h29
A menina de 10 anos que foi ferida por disparos efetuados pelo próprio pai, o sargento da PM Samir Carvalho, recebeu alta médica nesta terça-feira (13). A informação foi emitida pela Santa Casa de Santos.
Em uma clínica localizada na Avenida Pinheiro Machado, no bairro Marapé, em Santos, no dia 7 de abril, o sargento Samir Carvalho efetuou diversos tiros, para assassinar sua esposa, Amanda Fernandes Carvalho, porém a filha do casal pulou na frente da mãe para a proteger, e acabou sendo atingida também. Após os disparos, o sargento pegou uma faca e desferiu aproximadamente 10 golpes em sua esposa.
Amanda acabou falecendo no local do crime, a filha do casal ficou ferida e foi levada para a Santa Casa de Santos. O hospital informou que a menina recebeu alta nesta terça-feira (13), as 13h20.
Em depoimento à Polícia Civil, o médico e proprietário da clínica, contou que foi surpreendido por Amanda e pela filha enquanto estava em sua própria sala, aguardando o horário de chamar as duas para a consulta agendada.
"Meu marido está comigo, está armado, é policial e ele quer me matar, pois estamos nos separando”, supostamente disse Amanda ao médico
Ainda a Polícia Civil, o médico disse que trancou a porta do consultório, teria colocado duas cadeiras atrás da porta e ficou segurando a mesma, contou também que pediu para Amanda ligar para a polícia, mas ela teria respondido que uma amiga já havia feito isso.
O doutor relatou que ouviu uma batida na porta e após isso perguntou quem era, porém, não obteve retorno. Logo após isso, escutou a voz da secretária pedido para a porta ser aberta, pois a PM teria chegado. Junto da secretária teria sido possível escutar uma voz masculina dizendo: “pode abrir, é a polícia, está tudo sob controle”.
O médico questionou se os agentes estariam uniformizados, após isso abriu parcialmente a porta e, em seguida, foi para trás da mesa. Segundo ele, no fundo do corredor, havia um policial fardado e depois já começou a ouvir uma sequência de mais de dez disparos.
O doutor contou que socorreu a Amanda e sua filha, e após isso viu uma faca “cravada no pescoço”. Ele afirmou que nunca tinha visto as vítimas antes da triste ocasião, e que não chegou a ver o atirador, pois se escondeu ao ouvir o primeiro tiro.
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