Como artesão que coleta matéria-prima em áreas de mata, José tem contato frequente com répteis
Alanis Ribeiro Publicado em 23/08/2024, às 09h58
José Carlos Rodrigues dos Santos, de 58 anos, foi mordido por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) na mão direita e levou o réptil à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarujá. Embora tenha capturado mais de 350 serpentes com as mãos, esta foi a primeira vez que ele sofreu uma mordida.
Como artesão que coleta matéria-prima em áreas de mata, José tem contato frequente com répteis.
Ele relatou que a mordida tem causado grande dificuldade em seu trabalho devido à inflamação e ao inchaço na mão, além das dores que sente ao produzir itens como cestas, vassouras, móveis e cadeiras.
O médico prescreveu 21 dias de repouso junto com a medicação, mas devido a necessidade de exercer a função, o artesão continuada se esforçando para concluir seus trabalhos.
"Quando eu trabalho, a mão incha, está inchada, [mas] incha mais. Eu tenho que trabalhar para me manter”, disse ele ao g1.
Como aconteceu
José estava trabalhando quando um vizinho o chamou para remover uma cobra que havia aparecido em sua casa. Acostumado a lidar com serpentes devido ao seu trabalho com matéria-prima da mata, ele tentou pegar a cobra, mas foi mordido, com o réptil ficando preso ao seu dedo.
Após a mordida, José lavou a mão na torneira e foi levado ao hospital com a cobra em um saco. Durante o trajeto, a cobra fugiu e José teve que capturá-la novamente. No hospital, o animal foi mexido e escapou mais uma vez, exigindo que José o pegasse de volta.
Enquanto lidava com a cobra e recebia atendimento, ele sofreu intensas dores e paralisia no lado afetado. Embora tenha capturado mais de 350 cobras, esta foi a primeira vez que José foi mordido. Ele levou a serpente ao hospital para facilitar a identificação do antídoto, seguindo a tradição indígena de respeitar os animais e não matá-los.
Relembre o caso
No dia 5 de agosto, um homem de 58 anos foi mordido na mão direita por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) em Guarujá. Após o incidente, ele levou o animal até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para que os médicos pudessem administrar o soro antiofídico adequado.
A vítima relatou aos guardas que, enquanto trabalhava, percebeu a presença da cobra e tentou removê-la do local, acabando por ser mordido.
Sem saber a espécie do réptil, ele levou a cobra viva em um saco plástico até a unidade de saúde para que os profissionais pudessem identificá-la. Confira a matéria pelo link.
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