O TJ-SP formalizou a acusação após o jovem extorquir em R$ 20 mil o patrão
Maria Clara Campanini Publicado em 01/12/2024, às 17h30
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) formalizou a acusação contra um jovem de 23 anos, envolvido em um esquema de extorsão contra seu ex-empregador, proprietário de uma renomada empresa de perfumaria em Santos. A decisão judicial seguiu-se à denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado (MP-SP), que busca a condenação do acusado.
O caso teve início após o rompimento profissional e amoroso entre o jovem e o empresário. Insatisfeito com sua demissão, o ex-funcionário ameaçou expor informações confidenciais da empresa caso não recebesse R$ 20 mil. A situação culminou na prisão em flagrante do suspeito no dia 1º de novembro, durante um encontro em um shopping da cidade para receber parte do valor exigido. No entanto, ele foi liberado no dia seguinte mediante pagamento de fiança correspondente a dois salários mínimos.
De acordo com o promotor José Mário Barbuto, a extorsão requer uma resposta penal rigorosa, com a fixação de indenização por danos morais à vítima. O juiz Fernando Cesar do Nascimento, da 2ª Vara Criminal de Santos, acatou a denúncia e estabeleceu prazo para que o réu apresente sua defesa.
A defesa do acusado solicitou que o processo tramitasse sob segredo de justiça, justificando que a exposição midiática poderia prejudicar ainda mais a imagem do réu. Contudo, essa solicitação foi negada, com o magistrado André Diegues Da Silva Ferreira enfatizando a importância da transparência judicial.
O desenrolar dos acontecimentos foi marcado por trocas de mensagens ameaçadoras enviadas pelo ex-funcionário à irmã do empresário e a outros associados à empresa. As comunicações incluíam propostas para evitar a divulgação das alegações comprometedores em troca de compensações financeiras.
O proprietário da empresa, relatando preocupações sobre segurança pessoal e profissional, colaborou com as autoridades para orquestrar o flagrante que resultou na detenção do jovem. Segundo ele, além da insatisfação pela demissão, questões emocionais ligadas a um breve envolvimento amoroso teriam motivado as ações do ex-funcionário.
Após ser libertado sob fiança, o acusado permanece sujeito a medidas cautelares impostas pela justiça. Essas incluem comparecimento periódico ao tribunal e restrições sobre mudanças de endereço sem autorização judicial.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) confirmou a natureza das acusações e as medidas adotadas pelas forças policiais durante a operação. O desfecho deste caso aguarda agora o julgamento definitivo pela corte paulista.
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