Baixada Santista

Mobilização nacional para identificação de pessoas desaparecidas

Iniciativa do Ministério da Justiça promove identificação de familiares na Baixada Santista

Mobilização nacional para identificação de pessoas desaparecidas - Imagem: Reprodução/Freepik
Mobilização nacional para identificação de pessoas desaparecidas - Imagem: Reprodução/Freepik

Maria Clara Campanini Publicado em 28/08/2024, às 14h37


O Ministério da Justiça e Segurança Pública realiza coleta de DNA para a Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas. Na Baixada Santista a ação está sendo no Instituto Médico Legal (IML) de Santos, no litoral de São Paulo.

A equipe realiza coleta de material genético nas pessoas que desejam identificar algum familiar desaparecido.

A campanha foi iniciada nesta segunda-feira (26), e conta com três etapas. Na primeira fase, as amostras de DNA são coletadas, pela saliva, de famílias que desejam encontrar algum parente.

Após isso, será realizado uma pesquisa de impressões digitais de corpos não identificados e armazenados. Essa etapa, conhecida como análise do passivo, os dados vão ser comparados com registros nos bancos de biometrias.

Como funciona?

As amostras genéticas desconhecidas são analisadas pelos laboratórios da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e compartilhada com o Banco Nacional de Perfis Genéticos, que realizam o cruzamento de dados.

A identificação genética é importante para a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituídas na Lei nº 13.812/2019. Em nota publicada pelo governo federal, a legislação assegura que as amostras só serão usadas para a identificação dos parentes desaparecidos.

A campanha ocorre em menção ao Dia Internacional da Pessoa Desaparecida, no dia 30 de agosto.

Como participar?

O familiar que quiser participar deve apresentar boletim de ocorrência do desaparecimento. A coleta é realizada das 8h às 18h, no IML de Santos, Rua Bernardo Browne 122, bairro Estuário.