Solidariedade

Motociclistas se reúnem em prol das famílias desabrigadas no incêndio em Santos

Três caminhões lotados de doações foram escoltados por 100 motociclistas

Motociclistas se reúnem em prol das famílias desabrigadas no incêndio em Santos - Imagem: reprodução Prefeitura de Santos
Motociclistas se reúnem em prol das famílias desabrigadas no incêndio em Santos - Imagem: reprodução Prefeitura de Santos

Manoela Cardozo Publicado em 18/09/2023, às 09h00 - Atualizado às 09h28


Três caminhões repletos de donativos chegaram à sede da Subprefeitura da Zona Noroeste, localizada em Santos, no próximo sábado, 16 de setembro.

De acordo com informações da Prefeitura, a caravana foi acompanhada por cerca de 100 motociclistas que integram os grupos Insanos Moto Clube, As Loucas Moto Clube e Wesleyanos na Estrada.

Eles se uniram em um gesto solidário para auxiliar as mais de 400 famílias que perderam suas moradias em um incêndio devastador ocorrido no Caminho São José, no Dique da Vila Gilda, Rádio Clube, durante a madrugada do dia 05 de setembro.

Parte da equipe iniciou sua jornada às 6h30 saindo de Cotia, situada na região metropolitana de São Paulo, e da própria capital, para escoltar dois dos caminhões. O terceiro veículo partiu de São Vicente, onde também foi estabelecido um ponto de coleta para receber contribuições destinadas aos desabrigados.

Ao chegarem à Subprefeitura, os voluntários começaram a descarregar, aos poucos, uma variedade de itens, incluindo arroz, feijão, macarrão, leite e diversos alimentos não perecíveis que foram arrecadados ao longo de uma semana de esforços conjuntos em prol do próximo.

Esses detalhes foram compartilhados pela primeira-dama do Wesleyanos na Estrada, Distrito de Cotia, Roselene de Mello Leal.

“Faço parte de um projeto social em Cotia e um dos nossos pilares é que somos moto evangelistas e temos missões urbanas. Sou professora do ministério infantil na Igreja Metodista Wesleyana, então tivemos a ideia, abraçada pelo pessoal dos Insanos e este é o resultado: trouxemos alimentos e cestas básicas. É muita coisa. São caminhões lotados”, concluiu ela.