O profissional do Direito não atua para atender aos interesses de ninguém além de seu constituinte

Jair Viana Publicado em 28/01/2024, às 23h58
OBSTUSAS - Os ataques sofridos pela presidente da OAB/SP, Patrícia Vanzolini expõem o ranço do preconceito de uma ala das feministas que se dizem aguerridas e não enxergam a um palmo do nariz arrebitado. Ora, Vanzolini continua a defender as pautas feministas; isto não quer dizer que ela esteja impedida de defender um homem acusado de um crime contra mulheres. Uma coisa é uma coisa e outra é o radicalismo imbecilizado.
GOGNIÇÃO – O grande problema de setores de nossa sociedade, imbecilizados por um viés político/ideológico é que essa gente só consegue enxergar aquilo que sua cognição alcança. Essas feministas que criticam, atacam e até xingam a advogada Patrícia Vanzolini, só conseguem ver aquilo que já recortaram do contexto da luta feminista. Elas não conseguem ver nada além daquilo que sua cognição permite. Resumindo: são de inteligência curta. Vanzolini está à frente e não deve gastar sua cultura para dar explicações.
O CASO – O que a presidente da OAB está fazendo é apenas o exercício legal de sua profissão. Simples assim. Professor leciona, mecânico conserta motores e advogada, advoga. Não há nada errado nisso. O profissional do Direito não atua para atender aos interesses de ninguém além de seu constituinte.
ABUSOS – Vanzolini entra nos processos de Thiago Brennand num momento crucial. Ele já teve duas sentenças condenatórias por estupro, que somam 18 anos e 6 meses. A questão é que em nenhum dos casos a Justiça agiu com justiça. Os juízes que assinam tais sentenças desconsideraram coisas elementares num processo de estupro.
LAUDOS – Uma dessas coisas elementares é o laudo do Instituto Médico Legal. A vítima violência sexual, em regra, os processos são alimentados por esses laudos médicos do IML, que comprovam a tal conjunção carnal. Nos dois casos em que o empresário foi condenado não há um laudo dessa natureza. O crime de estupro, em geral, não tem testemunhas oculares. Aliás, se aparecesse uma testemunha desse tipo de crime, naturalmente a pergunta imediata seria: você viu e nada fez em defesa da vítima?
PREVALECE – Nos casos em questão, de forma literal prevaleceu a palavra da “vítima”. O que se tem nos processos são mensagens de whatsapp dessas “vítimas” trocadas com o seu suposto tarado. Aliás, uma dessas mulheres, depois do “estupro”, encomendou outros seis. Dois desses “estupros” foram pelo “Delivery Brennand sexual services”. A “vítima”, aproveitando viagens do marido, convidou o empresário para fazer sexo em sua casa.
FERRARI – A mesma que “contratou” o sexo delivery, exigiu que o “en- tregador” não fosse com sua Ferrari, pois segundo ela, o carro não tem espaço suficiente para suas estrepolias sexuais. Ora, depois de “estu- prada”, a “vítima” pediu o contato do tarado e enviou um total de 1.553 mensagens de textos, áudios, além de chamadas de voz. É razoável?
ABUSIVA – Já se falou que as “vítimas” mantinham contato com Bren- nand, mesmo após os supostos estupros, considerando uma “relação abusiva”. Todas tiveram uma relação abusiva com ele?
DESMENTE – Uma conversa entre Thiago e Karmel, uma das “vítimas”, deixa claro, e o Ministério Público também entendeu que havia um namoro, uma relação fogosa entre os dois. Na conversa, a mulher trata Thiago como o melhor dos homens com quem se relacionou. Juízes manusearam mesmo esses processos ou se basearam nas manchetes dos jornais?
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