Vítima foi atropelada enquanto pedalava em uma praia de Itanhaém; investigação seguem em andamento para punir outros três responsáveis pela tragédia
Lívia Gennari Publicado em 12/04/2025, às 15h54
A Polícia Civil prendeu na noite da última sexta-feira (11), um dos homens envolvidos em um racha de charretes que resultou na morte da ciclista Thalita Danielle Hoshino, de 38 anos, na praia de Taniguá, que fica localizada na divisa entre as cidades de Itanhanhém e Peruíbe, no litoral sul de São Paulo. O acidente ocorreu no dia 23 de março, quando a vítima foi atropelada durante uma disputa ilegal entre condutores de charretes.
Segundo relatos, duas charretes e dois carros trafegavam em alta velocidade pela areia e atingiram frontalmente a ciclista. Thalita sofreu traumatismo cranioencefálico grave, foi socorrida à UPA de Itanhaém e transferida para o Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, onde faleceu dois dias depois.
Rudney Gomes Rodrigues alegou que não viu a ciclista e que, após o acidente, percorreu cerca de 100 metros para conter o cavalo. Também afirmou ter prestado os primeiros socorros à vítima. A charrete e o animal foram apreendidos. Inicialmente, ele foi preso temporariamente por 10 dias. A Polícia Civil solicitou a conversão da prisão para preventiva, aguardando decisão do Ministério Público.
Segundo a investigação, a corrida era organizada por quatro pessoas: dois charreteiros e dois motoristas de carro que seguiam à frente, filmando e funcionando como “batedores”. Um desses charreteiros é Rudney. Os outros três ainda estão foragidos.
O caso gerou comoção e levou a Prefeitura de Itanhaém a instalar barreiras de pedras na faixa de areia para impedir o tráfego de veículos e charretes. Além disso, estão sendo analisadas mudanças na legislação municipal para endurecer as penalidades contra práticas irregulares nas praias.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos na corrida ilegal. A polícia analisa imagens e depoimentos de testemunhas para esclarecer o ocorrido.
A morte de Thalita destaca a necessidade de fiscalização rigorosa e conscientização sobre os riscos das corridas ilegais nas praias, visando à segurança de todos.
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