Os investigados atuavam no Porto de Santos; A Polícia Federal e Receita Federal cumpriram mandados em cidades no Litoral de SP, Santa Catarina e Paraná
Maria Clara Campanini Publicado em 13/08/2024, às 14h11
Na manhã desta terça-feira (13), a Polícia Federal (PF) cumpriu sete mandados de busca e apreensão e quatro de prisão na Baixada Santista, Litoral de São Paulo. Os investigados têm relação com o tráfico transnacional de cocaína.
A Operação Looping, investigou criminosos que usavam veículos com fundo falso para colocar as drogas dentro dos portos e depois escoá-las ao exterior.
Segundo a PF, 150 policiais federais e seis auditores fiscais da Receita Federal cumpriram 27 mandados de busca e apreensão e mais 12 de prisão, em 12 cidades, nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Nas investigações foi descoberto que a organização captava funcionários dos portos e criava empresas de logística e carregamento e transporte de contêiners. Os infratores estavam localizados em Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande.
O g1 descobriu com a Polícia Federal que no sul do Brasil há uma quadrilha especializada no transporte de drogas, escoando pelos portos da região. Os investigados da Baixada Santista são ligados a está quadrilha, pois são os donos das drogas e contratam a quadrilha apenas para transportar a droga.
Como funcionava?
De acordo com o delegado Alessandro Netto Vieira, os traficantes usavam caminhões e carretas com fundos falsos para entrar nos portos com as drogas e outros traficantes. No pátio eles colocavam as drogas em contêineres já prontos.
"Durante os trabalhos de investigação, foram apreendidas 22 grandes cargas de cocaína, totalizando aproximadamente 6 toneladas desse tipo de droga. Também foram efetuadas 16 prisões em flagrante", falou o delegado.
Foi identificado pelos agentes federais que parte da droga vinha da Bolívia e era encaminhada para países da África e Europa. A outra parte era distribuída pelo país para abastecer facções criminosas.
A Justiça além dos mandados nos três estados brasileiros, também decretou a arrecadação e o sequestro de bens, incluído 68 veículos e seis imóveis, e o bloqueio de mais de 30 contas bancárias de integrantes da quadrilha.
Os investigados vão responder a tráfico de drogas e associação para o tráfico, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.
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