Ele foi flagrado pela Polícia Militar contrariando diretamente as medidas cautelares que lhe foram impostas
Alanis Ribeiro Publicado em 29/11/2024, às 10h57
O motorista Ruan Malavazi Gois, de 32 anos, responsável pela morte da policial militar Bruna Magalhães Jurask ao dirigir alcoolizado, foi novamente preso na última sexta-feira (22), após infringir as condições do alvará de soltura que lhe havia sido concedido. Ruan Malavazi foi flagrado pela Polícia Militar dirigindo sem habilitação, contrariando diretamente as medidas cautelares que lhe foram impostas.
Relembre o caso:
O acidente ocorreu em 17 de agosto, quando Bruna, que pilotava uma motocicleta na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em São Vicente, foi atingida pelo veículo dirigido por Ruan. Segundo relatos, ele estava sob efeito de álcool e dirigia na contramão no momento do impacto. A vítima foi imediatamente socorrida ao Pronto-socorro de Cubatão, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.
Ruan havia sido inicialmente preso em flagrante por embriaguez ao volante e homicídio culposo – caracterizado pela ausência de intenção de matar. No entanto, em 7 de setembro, conseguiu a liberdade provisória mediante o cumprimento de algumas condições, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de frequentar estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas ou obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Apesar das restrições, Ruan foi abordado em Diadema (SP) enquanto conduzia um carro sem a documentação necessária. Fábio Hypólito, advogado do acusado, argumenta que seu cliente estava apenas testando um veículo devido à sua profissão como mecânico. Contudo, diante do descumprimento das condições estabelecidas, a Polícia Civil notificou o Ministério Público sobre a infração. A 2ª Vara Criminal de São Vicente acatou o pedido do MP e determinou sua prisão preventiva.
A defesa de Ruan pretende recorrer da decisão, alegando que a acusação se baseia em homicídio culposo e que não haveria justificativa para a prisão preventiva em tal circunstância. Entretanto, durante o processo judicial inicial, evidências indicaram que Ruan se recusou a realizar o teste do bafômetro após o acidente e não prestou assistência adequada à vítima.
O caso gerou grande comoção e levou a família da soldado Bruna a buscar justiça por meio de um júri popular. Representados pelo advogado Gustavo Alves, eles esperam que o processo penal reflita a gravidade dos atos cometidos por Ruan.
Bruna Magalhães Jurasky era uma dedicada policial militar da 4ª Companhia do 21º Batalhão do Interior e deixou dois filhos pequenos. O velório ocorreu em 18 de agosto e reuniu familiares e amigos enlutados.
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