Categoria alega que mudança para contrato mais caro foi feita sem consulta, estudo de impacto ou apresentação de comparativos técnicos

Jair Viana Publicado em 31/10/2025, às 19h32
A troca repentina do plano de saúde dos servidores municipais de Pirassununga vem sendo alvo de críticas não apenas pelo aumento de custos, mas também pela ausência de transparência na condução do processo. A decisão da Prefeitura, comandada pelo prefeito Fernando Lubrechet, foi comunicada sem qualquer consulta à categoria e sem publicação de estudos comparativos entre os modelos contratados.
Segundo documentos obtidos por representantes do funcionalismo, o contrato emergencial vigente com a Hapvida garante cobertura regional ampla e economia mensal de aproximadamente R$ 400 mil, valor que, somado até fevereiro de 2026, representa R$ 1,6 milhão de economia potencial.
Com a substituição pela Unimed Pirassununga, os servidores alegam retrocesso nos serviços e aumento injustificado nos gastos públicos.
Ausência de diálogo e critérios técnicos
Nenhuma reunião formal foi realizada com as comissões representativas ou sindicatos da categoria antes da decisão. Tampouco houve divulgação pública de critérios técnicos, pareceres médicos ou estudos de impacto financeiro.
“Não houve transparência nem justificativa plausível. A Prefeitura ignora a economia comprovada e expõe os servidores a riscos desnecessários”, afirma um servidor aposentado, em referência à possível interrupção de tratamentos contínuos e perda de benefícios já garantidos.
Cobrança por respostas
Representantes dos servidores encaminharam pedidos de informações oficiais via Lei de Acesso à Informação (LAI) e planejam protocolar denúncia no Ministério Público Estadual (MPSP).
A expectativa é que a Prefeitura apresente um relatório completo de comparativos de custo, cobertura e atendimento, bem como as razões técnicas da substituição. Até o momento, a administração municipal não se manifestou oficialmente.
Enquanto isso, cresce a mobilização dos funcionários, que estudam organizar um ato público em frente à Prefeitura e exigem a suspensão imediata da troca até o julgamento final da ação judicial em andamento.
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