Homem é morto após invadir casa de policial militar em Caraguatatuba

PM estava com os filhos quando foi surpreendido pela invasão

Homem invadiu imóvel no bairro Aruan e morreu após ser atingido por disparo - Imagem: Reprodução | Google Maps
Homem invadiu imóvel no bairro Aruan e morreu após ser atingido por disparo - Imagem: Reprodução | Google Maps

Lívia Gennari Publicado em 15/06/2025, às 02h12


Um homem de 24 anos morreu na noite da última sexta-feira (13), após ser baleado durante invasão a uma residência no bairro Aruan, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. O imóvel pertence a um policial militar, que estava em casa com os filhos no momento do ocorrido.

Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado como legítima defesa. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o PM relatou que foi surpreendido pelo invasor por volta das 18h30. O jovem teria entrado na casa e tentado tomar a arma do policial, o que deu início a um confronto físico entre os dois. Ainda segundo o relato, o policial reagiu e atirou contra o homem, que morreu no local antes da chegada do socorro.

A perícia técnica foi acionada e realizou os primeiros levantamentos na cena do crime. No local, foram encontrados quatro estojos de munição calibre .40 e dois projéteis, além da bicicleta usada pelo jovem para chegar à casa. A arma do policial, uma pistola .40, foi apreendida, assim como suas roupas, para análise pericial.

Apesar da versão apresentada pelo PM e das evidências recolhidas, a Polícia Civil segue com a investigação para esclarecer todas as circunstâncias do caso. Testemunhas da vizinhança também devem ser ouvidas, e imagens de câmeras de segurança da região estão sendo coletadas para auxiliar no inquérito.

O corpo do jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Caraguatatuba. Até o momento, a identidade da vítima não foi divulgada oficialmente. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Caraguatatuba, que trata o caso, preliminarmente, como legítima defesa.

O caso deve ser acompanhado também pela Corregedoria da PM, como de praxe em situações que envolvem agentes da corporação. O policial envolvido permanece à disposição da Justiça para eventuais esclarecimentos, enquanto a corporação acompanha o andamento da investigação.