Dizem que ouvir o próprio nome é como escutar uma melodia agradável
por Reinaldo Polito
Publicado em 18/10/2024, às 13h44
Dizem que ouvir o próprio nome é como escutar uma melodia agradável. Mesmo que essa comparação pareça exagerada, certamente você vai concordar que ser chamado pelo nome causa uma sensação positiva.
Por isso, desenvolver o hábito de lembrar o nome das pessoas é habilidade importante a ser exercida. A prática traz vantagens em qualquer contexto: melhora os relacionamentos, é valiosa para os negócios e pode contribuir para o sucesso profissional.
Apesar de reconhecerem seu valor, muitas pessoas ainda têm dificuldade em guardar nomes, e as queixas são recorrentes: "Por mais que eu tente, não consigo me lembrar do nome das pessoas com quem acabo de conversar. Às vezes, termino a conversa sem saber o nome de quem estava falando comigo. Sei que isso pode me fazer perder ótimas oportunidades de criar novas amizades e estabelecer conexões valiosas."
Se você se identifica com esse problema, experimente seguir um método simples e eficiente: ouvir, repetir e associar. Ao adotar essa técnica, perceberá uma melhora significativa em pouco tempo. Além disso, superar essa dificuldade trará uma sensação de satisfação e realização pessoal. Então, comece a praticar hoje mesmo!
Ouça atentamente
O problema geralmente começa nas apresentações. Muitas pessoas não prestam atenção ao nome quando são apresentadas a alguém. É impossível lembrar um nome que você não ouviu claramente. Portanto, o primeiro passo é garantir que você está realmente ouvindo.
Seja persistente. Caso tenha dificuldade em entender o nome, não se sinta constrangido em pedir que a pessoa repita, mesmo que precise fazê-lo mais de uma vez. Às vezes, devido à timidez ou a hábitos culturais, a pessoa fala "para dentro", com um volume de voz tão baixo que fica difícil ouvir. Se isso acontecer, peça para repetir até entender claramente.
Repita o nome
Depois de ouvir e compreender o nome, o próximo passo é repeti-lo pelo menos três vezes no início da conversa. Por exemplo: "Luís Gustavo, quanto tempo levou para organizar a reunião?"
"Luís Gustavo, achei interessante a forma como você arrumou o espaço." "Parece simples agora, mas imagino o esforço que o Luís Gustavo teve para deixar tudo no lugar."
Repetir o nome algumas vezes no início ajuda a reforçar a memória. Isso não significa que você não possa usá-lo novamente ao longo da conversa. Sempre que achar conveniente, diga o nome até ter certeza de que o memorizou. Não se preocupe em parecer inconveniente; quando feita da forma sugerida, a repetição será bem recebida.
Associe o nome a algo familiar
Embora alguns nomes sejam incomuns, raramente você será apresentado a alguém com um nome que nunca tenha ouvido. Aproveite a familiaridade com o nome e associe-o à aparência da pessoa recém-conhecida. Tente ligar essa imagem a alguém que você já conhece e que tenha o mesmo nome.
Para tornar a associação ainda mais marcante, imagine uma cena inusitada ou engraçada, como essa pessoa que você conhece sapateando ou sentada na cabeça do novo conhecido. Esse exagero visual ajudará a fixar o nome na sua memória. Lembre-se de que o recurso mnemônico é seu.
O uso do cartão de visitas
Embora não sejam mais tão comuns, os cartões de visita ainda são úteis para lembrar nomes. Quando receber um, mantenha-o à sua frente durante a conversa, especialmente em reuniões com várias pessoas. Dispor os cartões na mesa conforme a localização dos interlocutores é uma estratégia que ajuda a evitar esquecimentos.
Faça anotações sobre a pessoa
Aproveite a parte em branco do cartão para anotar detalhes importantes assim que possível. Registre informações como a data e o local onde conheceu a pessoa, quem os apresentou e os interesses dela. Isso será útil, especialmente quando você acumular muitos cartões e não se lembrar de quem é quem.
Caso prefira, substitua o uso dos cartões pelo bloco de anotações do smartphone. Assim que tiver a oportunidade, faça os registros digitais. Quando retornar ao ambiente onde conheceu a pessoa, uma rápida revisão nessas anotações ajudará a reavivar os nomes.
Um caso curioso
Conheci a gerente de uma instituição financeira que tinha grande dificuldade para lembrar os nomes, mesmo depois de repeti-los várias vezes. Como era extrovertida e bem-humorada, adotou um método para evitar situações embaraçosas: chamava todos de "lindinho" ou "lindinha" durante a conversa. Esse tratamento carinhoso funcionava quase tão bem quanto usar o nome verdadeiro.
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