Arte de Cuidar: Cabeleireira aprende a converter cabelos doados em perucas para mulheres com câncer

Uma cabeleireira vem transformando a vida de pacientes oncológicas em todo o Brasil. A moradora de Itanhaém, Josilene da Silva Souza, conhecida carinhosamente como Bê, tem 58 anos e uma missão: restaurar a autoestima de mulheres que enfrentam a difícil batalha contra o câncer de mama, onde aprendeu a transformar cabelos doados em perucas.

Com três décadas dedicadas à profissão, Bê encontrou uma maneira única de contribuir com suas clientes, muitas das quais são diagnosticadas com câncer e sofrem com a perda dos cabelos, um dos efeitos mais visíveis e emocionalmente devastadores do tratamento.

Há 12 anos, sensibilizada pela situação, ela iniciou um projeto para coletar doações de cabelo e enviar o material para a confecção de perucas em Santos e São Paulo. A iniciativa logo ganhou notoriedade na região e passou a atrair pacientes à procura de auxílio.

Mensagens revelam que viúva e cunhado de Igor Peretto planejavam dormir juntos na noite do crime; veja prints

Após acusação de estupro, atriz admite sexo anal consensual com Thiago Brennand

Determinada a ampliar seu impacto, Bê decidiu aprender sozinha a confeccionar as perucas, utilizando tutoriais disponíveis nas redes sociais. Ao longo dos anos, ela aperfeiçoou suas técnicas de entrelaçamento manual e uso de máquina de costura, criando peças que se adaptam ao estilo e às preferências de cada paciente. Todo o serviço é oferecido gratuitamente.

"Eu sempre trabalhei com a autoestima das mulheres e entendo o quanto os cabelos são importantes para elas", relata Bê. "Ver a transformação no rosto delas quando saem daqui sorrindo não tem preço."

Além disso, Bê organiza eventos para arrecadação de cabelos. Um deles ocorrerá nesta segunda-feira (21), na Rua Antônio Olívio de Araújo, 182, no centro da cidade. As perucas ficam expostas no local para doação imediata às pacientes interessadas.

A dedicação da cabeleireira já tocou inúmeras vidas, incluindo a de sua própria irmã, que também passou pelo tratamento contra o câncer de mama. "O projeto nasceu do meu desejo genuíno de ajudar, especialmente as pessoas mais carentes", explica.