Mãe da jovem relata agressão premeditada e busca justiça; prima alega que foi atacada ao caminho de uma unidade básica de saúde
Maria Clara Campanini Publicado em 07/10/2024, às 13h42
São Vicente, litoral de São Paulo, é palco de um incidente que envolve agressão entre familiares e está sob investigação da Polícia Civil. Uma adolescente de 14 anos foi agredida por sua prima de 25 anos nas proximidades da Escola Estadual Professor Paulo de Arruda Penteado, no Conjunto Residencial Humaitá.
De acordo com Vânia Ramos, mãe da vítima, esta não foi a primeira vez que a filha sofreu agressões da mesma prima. Imagens do episódio, obtidas pelo g1, mostram a jovem sendo atacada.
A confusão teve início devido a uma situação aparentemente banal: as filhas de Vânia brincavam com o primo de 19 anos, irmão da agressora, pedindo um Pix de R$ 10. Durante um encontro na feira, a suspeita questionou as sobrinhas sobre o pedido ao irmão, o que levou a uma discussão. Vânia tentou intervir e ofereceu-se para devolver o valor transferido.
O desentendimento escalou quando a agressora confrontou Vânia fisicamente. A adolescente interveio na defesa da mãe e acabou sendo alvo da violência. Na ocasião anterior, Vânia decidiu não registrar Boletim de Ocorrência.
A situação se agravou durante uma festa familiar no último sábado, onde a adolescente sofreu nova agressão. Decidida a formalizar o ocorrido, Vânia registrou o caso na delegacia. Segundo relato da mãe, a prima esperou pela adolescente na escola para atacá-la novamente.
Vânia expressou indignação ao relatar que o pai da agressora teria segurado sua filha durante o ataque, permitindo que fosse ferida no rosto. Ela acredita que as agressões foram premeditadas e busca justiça para evitar que tais atos fiquem impunes.
O caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia Sede de São Vicente e encaminhado para o 3º Distrito Policial para investigação. O relatório policial detalha que a adolescente recebeu tapas, socos e chutes, resultando em ferimentos no braço esquerdo, perna e cabeça. A vítima passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.
Em contrapartida, a Secretaria de Segurança Pública do Estado informa que a mulher de 25 anos alegou ter sido abordada e agredida enquanto se dirigia à Unidade Básica de Saúde, pois está grávida. O pai dela teria intervindo para separar a briga. Como o crime é de ação penal condicionada, ela foi instruída sobre os procedimentos legais para dar continuidade à denúncia.
O incidente segue em investigação pelas autoridades competentes.
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