A empresa responsável pela criação da cava foi a VLI Multimodal S.A
Karina Faleiros Publicado em 24/07/2024, às 12h00
Os ministérios públicos Estadual e Federal, ingressaram com uma nova ação civil pública em relação ao passivo (dano) ambiental causado pela cava subaquática.
A cava subaquática serve como método de despejo de resíduos sólidos e tóxicos de diversas indústrias na Baixada Santista. Em tese, as cavas teriam de ser construídas em local seguro, com pouca correnteza e distante da praia, porém, próximo a ela estão a Vila dos Pescadores e comunidades de pesca artesanal da Baixada.
Hoje, a cava está localizada no estuário entre Santos e Cubatão, com 400 metros de diâmetro por 25 metros de profundidade, sendo maior que o Estádio do Maracanã.
Este tipo de ‘aterro’ está liberado em todo país por conta da lentidão da Câmara dos Deputados. Há cinco anos, tramita na Casa o Projeto de lei 3285/2019, que proíbe a construção de novas cavas subaquáticas em oceanos, rios, lagos, lagoas ou estuários.
Quais riscos ela pode causar?
De acordo com a VLI, o risco de o material escapar existe apenas durante o processo de dragagem. Este processo foi feito em apenas quatro meses sem nenhum vazamento, o que é comprovado através das análises feitas na água, fauna e flora da região e entregues à Cetesb.
Porém, muitos trabalhadores daquele local alegaram que sentiam odores ruins e que houve diminuição dos peixes na região devido ao empreendimento.
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