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Deputado português Magno Alves detalha eleições de Portugal e salário

O deputado revela que a abstenção é alta e que o voto não é obrigatório, refletindo a busca por mudança entre os portugueses

Entenda os impactos da queda do primeiro-ministro e a expectativa de mudança nas eleições marcadas para 18 - Foto: Rádio CBN Santos
Entenda os impactos da queda do primeiro-ministro e a expectativa de mudança nas eleições marcadas para 18 - Foto: Rádio CBN Santos

Gabriel Nubile Publicado em 13/05/2025, às 10h47


Em entrevista exclusiva à rádio CBN Santos, o deputado da Assembleia da República Portuguesa, Manuel Magno Alves, do partido Chega, explicou os motivos das eleições marcadas para o dia 18 deste mês. Segundo o deputado, a votação em um dia atípico do ano se deve à queda do último primeiro-ministro.

As eleições dependem da queda do presente governo ou do fim do mandato atual, no caso nós tivemos a queda do governo, por ‘falcatruas’ cometidas pelo ainda em gestão primeiro-ministro, e a partir da queda em até 60 dias devem ser convocadas novas eleições", afirmou o deputado.

Alves explicou que os portugueses estão indo às urnas em busca de uma mudança na situação do país. Ele ressaltou, no entanto, que a participação popular nas eleições é baixa, com cerca de 60% de abstenção, já que o voto não é obrigatório em Portugal. O deputado também esclareceu que, apesar da queda do governo anterior, o primeiro-ministro afastado permanece no cargo até a eleição de seu sucessor.

Durante a entrevista, Alves abordou a questão salarial, revelando que seu salário como deputado gira em torno de 4.200 euros por mês. Ele também explicou que as despesas com viagens internacionais, frequentes em sua função, são custeadas pelo parlamento português. Além disso, os deputados são obrigados a comparecer ao parlamento pelo menos a cada quinze dias.