Inflação

Energia elétrica contribui para queda de inflação

Alimentos como batata inglesa e tomate ajudaram o recuo

Energia elétrica contribui para queda de inflação - Imagem: Reprodução/Fernando Frazão/ Agência Brasil
Energia elétrica contribui para queda de inflação - Imagem: Reprodução/Fernando Frazão/ Agência Brasil

Maria Clara Campanini Publicado em 10/09/2024, às 14h59


O preço da energia elétrica diminuiu 2,77%, e foi o item que mais ajudou na queda da inflação oficial -0,02%-, em agosto deste ano. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A diminuição no preço da energia é explica pelo retorna da bandeira tarifária verde em agosto, reduzindo as tarifas de cidades como São Paulo, São Luís, Vitória e Belém. O texto conta com informações da Agência Brasil.

O recuo médio dos preços é de 0,73%, os alimentos também ajudaram a diminuir a inflação, principalmente os tubérculos, raízes e legumes (-16,31%) e hortaliça e verduras (-4,45%).

“O fator mais preponderante [para a redução de preços] foi a maior oferta de tubérculos, raízes e legumes, por conta de temperaturas mais amenas nessa época do ano, o que favorece o ritmo da colheita e o aumento de produtividade no campo”, disse André Almeida, funcionário do IBGE.

Altas

A gasolina foi na contramão das quedas, com alta de 0,67%. Com dois reajustes seguidos, o combustível aumentou o preço em 3,84% desde julho.

Outros alimentos também aumentaram neste mês como mamão, banana-prata e café moído. A refeição fora de casa também aumentou.

Itens como planos de saúde e educação de nível superior também aumentaram.