Esposa, cunhado e irmão viviam um triângulo amoroso; investigações apontam que houve um complô para cometer o assassinato
Maria Clara Campanini Publicado em 07/11/2024, às 13h29
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentou uma denúncia formal contra três indivíduos pelo homicídio do comerciante Igor Peretto, ocorrido em Praia Grande, litoral de São Paulo. Os acusados, Rafaela Costa, viúva da vítima; Mario Vitorino, sócio e cunhado de Igor; e Marcelly Peretto, irmã do comerciante, estão sob a possibilidade de enfrentarem um julgamento popular.
O caso, que abalou a cidade litorânea, teve novos desdobramentos com a descoberta de um bilhete direcionado a Rafaela Costa. Este documento foi localizado pela Polícia Civil em 7 de setembro e está vinculado ao envolvimento da viúva no trágico episódio. A vítima, Igor Peretto, de 27 anos, foi brutalmente assassinada no dia 31 de agosto na residência de sua irmã, onde teria sido atraído por Rafaela e Marcelly antes de ser esfaqueado por Mario.
A promotoria do MP-SP sustenta que o crime foi meticulosamente planejado pelos três acusados. O contexto das relações entre os envolvidos parece ter contribuído para a motivação do ato violento. Segundo relatos, um relacionamento amoroso envolvendo Rafaela e o casal Mario e Marcelly teria sido o estopim para o homicídio.
As autoridades relataram que após o crime, Rafaela Costa permaneceu próxima ao local do ocorrido, aguardando a conclusão do ato e a fuga dos cúmplices. As prisões dos acusados ocorreram em setembro: Rafaela e Marcelly se entregaram no dia 6, enquanto Mario foi capturado em 15 de setembro em Torrinha (SP), após denúncias anônimas.
O laudo pericial revelou detalhes das lesões sofridas por Igor, que incluem múltiplas facadas no peito e ferimentos na cabeça e nas costas. A cena do crime indicava sinais de luta corporal intensa, com manchas de sangue espalhadas por diversos cômodos do apartamento. A arma utilizada no crime foi identificada como uma faca com 36 cm de comprimento total.
Em suas declarações à polícia, Marcelly alegou estar sob efeito de drogas no momento do ataque e afirmou não ter previsto o desenrolar violento dos eventos. Mario Vitorino defendeu-se alegando legítima defesa durante um confronto físico com Igor.
A complexidade do caso chamou a atenção pública devido às intricadas relações pessoais entre os envolvidos e as circunstâncias que cercaram o crime. A Justiça de Praia Grande determinou a conversão das prisões dos acusados para preventivas após análise detalhada dos fatos apresentados pelas promotoras responsáveis pelo caso.
Este caso continua a ser um dos mais debatidos na região, aguardando desdobramentos judiciais que possam trazer justiça para Igor Peretto e esclarecer as motivações por trás deste crime hediondo.
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